sexta-feira, 16 de março de 2012

SUPERTIÇÃO.


Superstição.

A superstição é a fé que anda no caminho proibido. É a fé desviada. Ela é idolatria tanto pelo número de coisas a observar e temer como pela ação de adorar e confiar em objetos em lugar do Criador. Podemos, por isso, afirmar que a fé nos une a Deus, enquanto a superstição nos afasta de Deus e nos aproxima de Satanás.
Por incrível que pareça, quanto mais o homem tem progredido, mais ele se mete em feitiçarias e superstições. Jornais e meios de comunicação em geral, trazem o horóscopo, receitas de simpatias, etc. Nos carros e residências vemos amuletos, talismãs, figas, meia lua, pata de coelho, cavalo marinho, ferradura, espada de São Jorge, pirâmide, etc. São objetos usados para atrair o bem e afastar o mal.
Por outro, há daquelas coisas que são consideradas como as que "dão azar". São elas, por exemplo: passar embaixo de escada; saltar da cama com o pé esquerdo; número 13; entrar por uma porta e sair por outra; casar em agosto; gato preto; varrer o lixo para fora de casa à noite, etc. Para os supersticiosos tais coisas devem ser evitadas, pois causam um grande azar.


CAUSAS DA SUPERSTIÇÃO
1ª - A primeira e principal causa da superstição é o próprio Satanás. Ele é que procura desviar da verdadeira fé. Ele sabe da necessidade do ser humano de crer em alguma coisa. O seu objetivo é desviar da fé em Cristo e levar a confiar em outra coisa qualquer.
2ª - A insatisfação do sentimento religioso. A igreja não pode esquecer que o ser humano tem anseios espirituais, materiais e sociais.
3ª - A doença. No combate à doença, que é o mal que mais aflige o ser humano, é que a superstição encontra o terreno mais fértil. Uns o fazem devido a dificuldades financeiras em buscar auxílio médico. Outros, devido à falsa idéia de que há doenças que não são para médico e que só se resolvem com benzeduras, simpatias e rezas. O perigo é que, em meio ao desespero, até muitos cristãos venham a vacilar em sua fé e acabem dando ouvidos aos palpites do diabo.
4ª O fantástico. A inclinação do ser humano para o inesperado, para as intervenções do além. É a promessa da realização de maravilhas.
5ª - A curiosidade. O imoderado desejo de tudo saber e experimentar. As questões a respeito do futuro também torturam o ser humano. Este é um prato cheio para as cartomantes, quiromantes, necromantes, etc.
6ª - A propaganda. Os próprios supersticiosos levam o medo e o remédio por onde passam. Todos sabem apontar casos não solucionados pela medicina, mas que certa pessoa "que resolve tudo", num passe de mágica, conseguiu resolver. Também a farta literatura existente e que pode ser adquirida em qualquer banca de revistas. Além disso, não faltam os milagreiros que surgem aqui e acolá, a respeito dos quais logo são contadas as graças alcançadas e já as procissões e romarias se formam em busca dos mesmos.



CONSEQÜÊNCIAS DA SUPERSTIÇÃO
1ª - O castigo de Deus. Deus proíbe tais práticas e ameaça seriamente quem as pratica.
Lv 19.31; 20.6,27; Dt 18.9-14; 1 Cr 10.13,14
2ª - A perda da fé. Cada passo dado neste caminho, deixa a alma sempre mais distante da presença de Deus. O supersticioso sempre tem medo, é inquieto e infeliz, pois, quem afasta-se de Deus, aproxima-se de Satanás. Além disso, lhe recomendam mil coisas a fazer a fim de sentir-se protegido.
Sl 73.27; Lv 19.31; Is 8.19; 1 Tm4.1
3ª - Idolatria. Ali não se busca em Jesus a paz da alma e toda a proteção, mas em todas as práticas citadas anteriormente. O supersticioso, portanto, peca contra o 1º Mandamento.
Ex 20.2,3; Sl 37.5
4ª - Cegueira espiritual. O supersticiosa escuta, mas não ouve as coisas de Deus. Está surdo para a Palavra de Deus. A mensagem divina não lhe toca mais e Deus se retira com as suas bênçãos.
2 Co 4.3,4


COMO SE LIVRAR DA SUPERSTIÇÃO
1º - Reconhecer que a superstição é pecado;
2º - Confessar os pecados da superstição: 1 Jo 1.8,9
3º - Abandonar este pecado e passar a detestá-lo: Am 5.14; Rm 12.9
4º - Confiar somente em Jesus: 1 Jo 1.7; 3.8; Tg 4.7,8


LEITURAS COMPLEMENTARES: Is 47.12-15; Zc 10.2; Ml 3.5; At l9.18-20; Ap 21.8
Responda as seguintes questões:
1. Você conhece mais alguma forma de superstição que não foi comentado no estudo?
2. Você ou alguém de sua família já esteve envolvido com alguma espécie de superstição?
3. Que conclusões você tirou a respeito deste assunto, após analisar os textos bíblicos citados em nosso estudo?
4. O que você pretende fazer, após analisar a vontade de Deus a respeito deste assunto?
5. O que você acha que os cristãos e a igreja deveriam fazer diante deste assunto?

Diàcono Luiz Gonzaga

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