sábado, 31 de março de 2012

A VIDA SEXUAL DO CASAL. AFETIVIDADE E SEXUALIDADE.


A vida sexual do casal. Afetividade e Sexualidade

Uma das causas que dificulta a vida de muitos casais é o seu mau relacionamento sexual. A vida sexual do casal é importante para que marido e mulher se completem e sejam felizes. O despreparo nesse campo leva muitos casais à separação. O que falta na verdade, por parte dos casais, é o conhecimento exato do sentido e do fim da vida sexual. A maioria das pessoas não recebeu educação sexual sadia e, muitas vezes, aprendeu sobre sexo de maneira inadequada: nos filmes, com a prostituta nas revistas pornográficas, com pessoas despreparadas ou, o que é pior, maliciosas….


Não há legítima vida sexual sem a vivência do amor. Assim como você dá uma flor, um presente, um beijo, para manifestar o seu carinho à sua esposa, vocês se doam fisicamente para manifestar um ao outro o seu amor e se multiplicarem. Sem as dimensões unitiva e procriativa o sexo perde o seu sentido. Hoje, mais do que nunca o sexo é vilipendiado, explorado, vendido e corrompido. A mulher se deixa usar e vender como simples mercadoria de consumo e de prazer. Basta olhar para os anúncios comerciais.

Por causa de toda essa destruidora exploração sexual, muitos se casam com o objetivo quase exclusivo de obter sexo “oficializado” e permanente. Grande ilusão que rapidamente se desfaz. A vida sexual do casal, se não for manifestação intensa de todo o seu amor, em pouco tempo poderá ser motivo de desilusão e até de separação do casal. Conheço casais que, com menos de um ano de casados, já estavam desiludidos com a vida sexual.

Para que o casal tenha um saudável ajustamento sexual, é preciso que vença três obstáculos: a ignorância, o medo e o egoísmo.

Antes de tudo, o casal deve se conscientizar de que o sexo é belo e legítimo no casamento, enquanto manifestação do amor conjugal. Não existe nada mais deplorável do que um casal que expõe seu relacionamento sexual aos amigos, como se isso fosse vantagem. O ato conjugal só pertence ao casal e a sua intimidade deve ser inviolável

O que é válido no ato sexual do casal? Aquilo que é natural. Não é natural o sexo anal; logo não é moral. É legítimo que o marido prepare a mulher com as carícias que ela precisa e que aceita para chegar ao orgasmo com ele. O importante é que o ato sexual seja consumado de maneira natural, normal, com a possibilidade de estar aberto a uma nova vida. O casal não precisa ir para um motel para viver bem a vida sexual; ali é um lugar de pecado (adultério e fornicação) e o casal cristão não pode frequentar esses lugares e fomentar a sua propagação.

São Paulo diz: “O marido cumpra o seu dever para com a sua esposa e ela da mesma forma também a esposa o cumpra para com o marido. A mulher não pode dispor de seu corpo: ele pertence a seu marido. E da mesma forma o marido não pode dispor de seu corpo ele pertence à sua esposa. Não vos recuseis um ao outro, a não ser de comum acordo, por algum tempo, para vos aplicardes à oração e depois retornai novamente um para o outro, para que não vos tente Satanás por vossa incontinência” (I Cor 7,3-5).

São Paulo deixa claro a legitimidade e a importância da vida sexual no casamento. É interessante notar que ele diz que o corpo do marido pertence à mulher, e vice-versa; ele não diz que o corpo da namorada pertence ao namorado ou da noiva pertence ao noivo.

Quantos jovens, no namoro brincam com o sexo e depois abortam o próprio filho! Quantos maridos se emporcalham com as prostitutas e depois vêm trazer suas doenças venéreas para a esposa! Quantas crianças são abandonadas nos orfanatos pela irresponsabilidade de um ato sexual fora do casamento! Pegue o jornal e verá as conseqüências do sexo fora do casamento. E essa lista poderia ser mais ampliada ainda. Veja a Aids… Não se iluda: fora do plano de Deus, o sexo se torna um vício como outro qualquer, e como todo viciado é insaciável, também o marido viciado em sexo não se satisfará apenas com uma mulher.

Vivendo a vida sexual apenas com sua esposa você nunca terá a consciência pesada por ter prostituído uma mulher, ou gerado uma mãe solteira e um filho que não conhecerá o pai. Com a sua esposa, você nunca contrairá uma terrível sífilis, blenorragia ou cancro, e nem estará correndo o risco de levar um tiro por estar adulterando com a mulher do próximo. Não é à toa que Jesus ensina a cortar o mal pela raiz, isto é, na intenção do olhar “Todo aquele que lançar um olhar de cobiça para uma mulher, já adulterou com ela em seu coração” (Mt 5, 28).

Se você deseja ser fiel a seu cônjuge, exercite desde já a fidelidade do pensamento e do olhar. O leito do casal é o único lugar em que o sexo é vivido legitimamente. “Vós todos considerai o matrimônio com respeito, e conservai o leito conjugal imaculado, porque Deus julgará os impuros e os adúlteros” (Hb 13,4).

É necessário um verdadeiro aprendizado para o ajustamento sexual do casal. Como em tudo, o sexo na mulher é diferente do sexo no homem, e ambos se completam. Um amigo meu dizia que o homem é como o “fogão a gás”, a qualquer hora se acende rapidamente, enquanto a mulher é como o “fogão à lenha”, gasta mais tempo e paciência para ser aceso. Deus quis assim com a Sua sabedoria e amor. O impulso sexual no homem é vulcânico e estimulado pelo olhar, enquanto que a mulher reage a atos, a palavras gentis e às carícias. As emoções da mulher são menos eruptivas que as do homem, mas, depois de algum tempo, são igualmente intensas e têm a capacidade de “queimar” durante mais tempo e de alcançar o clímax mais devagar, extinguindo-se mais lentamente.

O segredo da harmonia sexual está em o casal atingir o clímax do prazer sexual (orgasmo) juntos. Isso exige de ambos treinamento, autocontrole por parte do marido e uma atitude mental adequada da esposa.

Agora quero falar a você, esposa. A frigidez, na maioria das vezes, é de origem psicológica. Por um processo de reeducação, você pode aprender a vencer suas inibições que, com freqüência, a impedem de alcançar o orgasmo sexual. Você precisa afastar de sua mente qualquer preconceito prejudicial ou que a leva a considerá-lo como algo mau. Por causa da reação negativa da esposa, muitos maridos acabam caindo nos braços de outra mulher. Não destrua o seu casamento por causa do comodismo e má vontade. Nos dias em que você não tem realmente condições para o ato sexual, seja franca e diga a seu marido, mas não se negue a ele constantemente. Saiba conversar com ele francamente sobre esse assunto. Se você sentir que seu relacionamento se torna apenas uma obrigação, sem alegria, procure a orientação de um conselheiro cristão. Deus tem coisas melhores para você.

Agora gostaria de falar um pouco a você, marido. Uma coisa que você precisa exercitar é o autocontrole, no esforço de tornar verdadeiramente profunda e enriquecida a sua relação conjugal. Você pode obter satisfação física de forma bem simples, mas se a sua esposa não experimentar essa satisfação, então o seu casamento não alcançará o ajustamento. As mulheres reagem ao sentimento carinhoso e às palavras gentis. Inicie a preparação do ato conjugal desde o café da manhã, manifestando o seu amor pela sua esposa. Ao chegar do trabalho, não deixe de cumprimentá-la com um beijo carinhoso. O ato conjugal é preparado durante todo o dia. Há maridos que maltratam as esposas durante o dia todo e à noite querem ter um perfeito ato conjugal com ela. É claro que ela vai dizer não. Lembre-se: o sexo é manifestação do amor. Procure levar sua esposa ao clímax do prazer sexual, em vez de somente satisfazer seus próprios desejos. À medida que você a satisfizer criará nela um maior desejo pelo ato e assim, ao dar amor, você receberá amor de volta. Prepare pacientemente sua esposa para o ato conjugal. Enquanto ela não manifestar que está preparada, não concretize o ato. Depois, não se apresse em se afastar dela. Para ela, faz parte da satisfação a proximidade física com o marido.

O importante é lembrar sempre que o ato conjugal é a celebração do amor. Sem uma vida amorosa, um casal nunca terá harmonia sexual. Na liberdade do amor tudo poderá ser vivido, respeitando-se a natureza, a dignidade do outro e a lei de Deus.

Diácono Luiz Gonzaga.

quarta-feira, 28 de março de 2012

A INTERNET NOS DEIXA MAIS INTELIGENTES OU MAIS BURROS?


A internet nos deixa mais inteligentes ou mais burros?

Os especialistas em tecnologia acreditam que a resposta é “todas as alternativas anteriores”. Numa recente pesquisa, 50% dos entrevistados concordaram que a Internet é um instrumento que estimula talentos e a habilidade de encontrar informações importantes. Mas 42% acreditam que a hiperconectividade deixa o cérebro estúpido, com uma dependência doentia da rede mundial de computadores. Períodos de atenção curta, resultado de interações rápidas, virão em detrimento do foco nos problemas maiores, e provavelmente vamos ter uma falta de desenvolvimento em muitas áreas, tais como tecnologia, e até elementos sociais, como a literatura. As pessoas que irão liderar o avanço serão as que conseguirem acabar com o vício e focar.

Pessimismo online

De acordo com Universidade Elon e o Projeto Pew, que realizaram a pesquisa, a divisão entre os especialistas é algo em torno de 50%. Muitos daqueles que responderam que a geração da Internet levam vantagem intelectual temperaram essa opinião com avisos sobre o perigo do lado negro do excesso de conectividade. Enquanto eles disseram que o acesso às pessoas e à informação aumentou com a era da Internet móvel, afirmaram também que já estão percebendo deficiências na habilidade de atenção dos jovens, de ser paciente e de pensar com profundeza.

Alguns manifestaram preocupação a respeito das modas que estão levando a um futuro no qual as pessoas serão consumidores idiotas de informação e muitos mencionaram o livro de George Orwell, ‘1984’ (*). Poderes centralizados que podem controlar o acesso à Internet conseguirão controlar muito as gerações futuras. Será muito parecido com o ‘1984’, onde o controle foi conseguido usando-se a linguagem para limitar e delimitar o pensamento. Assim, os regimes futuros poderão usar o acesso à Internet para controlar o pensamento coletivo.

(*) “Nineteen Eighty-Four” (em português, “Mil Novecentos e Oitenta e Quatro” – ou “1984”) é um romance do autor inglês Eric Arthur Blair, mais conhecido pelo pseudônimo de George Orwell. No livro, Orwell mostra como uma sociedade oligárquica coletivista é capaz de reprimir qualquer um que se opuser a ela. O romance se tornou famoso por seu retrato da difusa fiscalização e controle de um determinado governo na vida dos cidadãos, além da crescente invasão sobre os direitos pessoais do indivíduo. O nome do programa “Big Brother” foi inspirado no livro de Orwell. No livro, o Big Brother (Grande Irmão) é o líder que tudo vê na anti-utópica Oceania, governante do mundo ocidental, num futuro imaginário. Representado pela figura de um homem, o Grande Irmão vigia toda a população através das chamadas teletelas, governando de forma tirânica e manipulando a forma de pensar dos habitantes.

Otimismo online

Alguns especialistas citam os talentos necessários para navegar na Internet e sugerem que as pessoas que cresceram conectadas vão se destacar. “Não há dúvida de que o cérebro está sendo religado”, afirma Danah Boyd, pesquisadora da Microsoft. “As técnicas e mecanismos para entrar no sistema de atenção rápida serão muito úteis para as pessoas criativas”. Mas é preciso notar que ele é da Microsoft e não poderia dizer o contrário… Outros garantem que o uso da Internet é como um “cérebro exterior”, no qual os fatos são armazenados, liberando um espaço mental que vai além da memorização. “A tomada de lugar da memorização pela análise será o grande boom da sociedade”, afirma Paul Jones, um especialista em novas mídias.

Ainda que haja opiniões divergentes entre os benefícios e os custos do aumento da importância da Internet, os técnicos concordam que certas habilidades e talentos serão importantes para as gerações futuras. Entre elas estão: a habilidade de cooperação para resolver problemas; a de pesquisas efetivas por informação; a de sintetizar informações de várias fontes; a de se concentrar; e a de separar a informação útil do “lixo” da internet.

“Existe uma preocupação palpável entre esses especialistas de que as novas divisões sociais e econômicas vão emergir entre aqueles que são motivados e ao mesmo tempo entendem das novas mídias”, declarou o co-autor da pesquisa, Lee Rainie, diretor do Projeto Pew (foto). “Eles pedem uma reinvenção da educação pública para ensinar essas habilidades e evitar os problemas de um estilo de vida hiperconectado”, concluiu.

Diríamos que não existe nada fora de nós mesmos que nos faça bem ou mal. Portanto, não será a Internet nem qualquer outra coisa que nos fará mais inteligentes ou mais estúpidos, mas sim a nossa atitude com relação a essas coisas. Evidentemente, quem passa o dia inteiro vidrado no computador demonstra pouca inteligência. A Internet é simplesmente um instrumento, que tanto pode fazer bem quanto fazer mal, dependendo unicamente de quem o utiliza. O mal e o bem estão sempre dentro de nós, jamais fora.

FONTE: VOCÊ SABIA?

MORTOS PELO CIGARRO TRIPLICARAM EM 10 ANOS.


Em 10 anos, mortes pelo cigarro triplicaram

Postado por beto de 23 de março de 2012, Categorias: Qualidade de Vida, Saúde 0
cicigarr

O cigarro matou 50 milhões de pessoas nos últimos 10 anos. Grandes empresas fabricantes estão atrapalhando os esforços que poderiam salvar milhões de vidas.

No relatório, a WLF (sigla em inglês para Fundação Mundial do Pulmão) e a Sociedade Americana de Câncer declararam que, neste século, 1 bilhão de pessoas irão morrer pelo vício do cigarro ou pela exposição à fumaça do cigarro, ou seja, uma pessoa a cada 6 segundos. O tabaco é responsável por mais de 15% de todas as mortes de homens e por 7% das mortes de mulheres.

Na China, o cigarro é a principal causa de morte – causador de 1,2 milhões de óbitos anuais e o número deve subir para 3,5 milhões até 2030, acusou o relatório. Esses dados fazem parte de uma mudança mais ampla, dentro da qual os índices de tabagismo no mundo desenvolvido estão decaindo, mas os números aumentam nas regiões mais pobres. O índice de mortes causadas pelo cigarro está cada vez mais alto no mundo em desenvolvimento, principalmente na Ásia, no Oriente Médio e na África.

Cerca de 80% das pessoas que morrem de doenças ligadas ao fumo são originárias de países de baixa renda ou média. O diretor-executivo da WLF, Peter Baldini, acusou a indústria de tabaco de explorar a ignorância das pessoas a respeito do efeito real do tabagismo e de desinformar para sabotar as políticas de saúde que poderiam salvar milhões de vidas.

SUBSTÂNCIAS QUE FAZEM PARTE DO CIGARRO

Veja algumas substâncias que compõem o cigarro e saiba onde elas também podem ser encontradas. São mais de 4.000 produtos químicos, sendo mais de 50 DELES COMPROVADAMENTE CANCERÍGENOS:

Benzeno: encontrado em pesticidas, detergentes e gasolina.

Polônio 210: armas nucleares e velas de ignição de veículos.

Cianeto de hidrogênio: câmaras de gás.

Formaldeído: fluido para embalsamamento de cadáveres.

Fósforo P4 e P6: produtos de limpeza, veneno para ratos e fertilizantes.

Arsênico: veneno para matar formigas.

Cádmio: baterias de automóveis.

Chumbo: tintas, soldas e munições para armas de fogo.

Monóxido de carbono: fumaça de escapamento de automóveis.

Butano: fluidos para isqueiros e gás de cozinha.

Acetileno: maçaricos para solda industrial.

Cloreto de vinila: plásticos em geral.

Metanol: combustível de foguetes.

Nicotina: veneno para matar baratas.

(Fonte: ONU – Organização Mundial de Saúde)

UMA BOA PERGUNTA: se o cigarro é uma droga tão mortal, por que, então, os governos não proíbem a sua fabricação?

UMA BOA RESPOSTA: porque as fábricas de cigarros pagam bilhões de dólares de impostos aos governos em todo o mundo. Em outras palavras, os fabricantes de cigarros são traficantes de drogas e os governos das nações são subornados por eles para permitir a fabricação, mesmo sabendo do seu efeito devastador sobre a população dos seus países. É inacreditável e chocante, mas é a mais pura verdade.

ACNE: COMO CONTROLAR O PROBLEMA.


Acne: Como Controlar o Problema

A acne é um problema que atinge indiscriminadamente adolescentes, mulheres e homens, além de influir em casos mais extremos, como no comportamento das pessoas. Situação que pode ser comprovada em especial junto aos adolescentes, que na maioria das vezes são capazes de não sairem de casa ou deixarem de ir à uma festa por causa das famosas espinhas que podem aparecer, em determinados casos, de um dia para o outro.

As glândulas sebáceas secretam as gorduras para criar um manto protetor para a pele. Com aumento na produção dessa gordura, o poro por onde ela deveria chegar a camada externa da pele se obstrui e o que fica retido inflama. Esta alteração é o que chamamos de acne – o alvo predileto da acne é o adolescente, mas também atinge homens e mulheres indiscriminadamente, portanto, ninguém está isento de passar por este tipo de problema.

Causas

As causas de acne são as mais variadas, mas o primeiro passo é uma consulta ao dermatologista. De posse de vários exames e algumas informações básicas sobre a história familiar, hábitos alimentares, entre outros, poderão ser detectados as causas.

Um simples creme, as deficiências hormonais e os fatores hereditários podem causar o problema da acne. Os fatores hereditários são fortes, pois existem famílias inteiras de acnéicos. Nestes casos, a partir de 10 anos de idade é já possível prever o aparecimento da acne. Outra questão importante é o desequilíbrio hormonal que na puberdade é que o adolescente tem seus hormônios sexuais estimulados.

Com a ativação dos hormônios masculinos ocorre uma reação nas glândulas sebáceas, propiciando o aparecimento da acne.

Nas mulheres, a acne pode se agravada ainda devido aos problemas com os ovários. As portadoras de uma disfunção que não transforma o hormônio masculino (andrógeno) em feminino (estrógeno). Além disso, essas pacientes além da acne podem ter problemas de obesidade, aumento de pelos e irregularidades menstruais.

Os especialistas de uma maneira geral aconselham cautela com relação ao uso de cosméticos. Na grande maioria das vezes, os produtos são gordurosos ou oleosos, como as bases, cremes hidratantes, entre outros. Neste caso, eles podem trazer acne até para quem nunca teve este tipo de doença, nem na adolescência.

Existe ainda uma série de medicamentos que podem agravar os problemas da acne. São os remédios como a cortisona, os barbitúricos, xaropes à base de iodo ou bromo podem ter efeito colateral e formar a acne. Se o uso for imprescindível, recomenda-se um tratamento dermatológico em paralelo.

Tratamento

A acne não tem cura, mas é uma doença que pode ser controlada. O tratamento varia de acordo com o paciente e o tipo de acne.

As formas mais utilizadas de tratamento são à base de antibióticos orais ou tópicos para os casos mais graves, medicamentos que ressecam a pele, peróxido de benzila, vitamina A ácida oral (para casos gravíssimos), entre outros. Atualmente em determinados casos podem ser adotados outros recursos, como o peeling químico ou cirúrgico sempre sob orientação de um especialista em dermatologia. Além disso, é claro, a persistência é tudo em termos de tratamento.

Cuidados

As pessoas portadoras da acne devem tomar alguns cuidados que de alguma forma contribuem para a melhora deste problema.

Os principais cuidados são a higiene da pele, resistência aos maus hábitos, sol e alimentação. Com relação à higiene da pele, o mais correto é seguir as instruções do dermatologista que acompanha o tratamento. Mas é prudente lembrar que os cuidados com a higiene da pele são fundamentais. Neste caso, a pele deve receber sabonetes especiais, emulsões ou leite de limpeza específico. Outro aspecto importante é com relação ao uso de loções alcoólicas que retiram a oleosidade natural da pele, desidratando-a.

Resistir aos maus hábitos é também uma palavra de ordem. Assim, espremer e cutucar cravos e espinhas são um verdadeiro flagelo para a pele. As suas mãos podem estar sujas e contaminar as espinhas, deixando marcas.

Outro inimigo de sua pele é o sol. Apesar de ser adorado por muitos, o sol causa um espessamento da pele ao mesmo tempo em que faz as glândulas sebáceas trabalharem mais, embora as pessoas pensem que seu efeito é benéfico.

Com relação a alimentação, os especialistas no assunto lembram que alimentos com muita gordura, iodo, vitamina B12 refletirão na sua pele, cabelos, etc. Isto não significa que se deva abolir este tipo de alimentação. Equilíbrio e moderação devem ser recomendados. O chocolate, por exemplo, pode ser consumido com moderação.

Outro fator agravante do problema é o stress. Para o tratamento dar resultado, antes você tem que estar livre do stress. O nervosismo, a ansiedade e desânimo não combinam com uma pele saudável. Além disso, é preciso lembrar que a limpeza de pele só deve ser feita por uma pessoa entendida do assunto e sempre sob recomendação médica do seu dermatologista.

Conselho & Orientação

As pessoas devem estar atentas ao problema, seguir uma alimentação adequada, manter como propósito o cuidado com a pele, e estarem conscientes que o tratamento é longo, mas que os resultados, havendo persistência serão satisfatórios. Atualmente a medicina evoluiu muito em termos de tratamento para acne, seja com relação aos novos medicamentos, como também quanto às formas de tratamento. Não dê ouvido a qualquer pessoa e não tente se automedicar. Procure a orientação de um dermatologista, profissional médico que pode lhe fornecer todo e qualquer esclarecimento sobre o assunto.

As soluções caseiras podem agravar seriamente o estado geral da pele, e em especial das acnéicas. Neste caso, se todas as crendices e soluções mágicas fossem capazes de solucionar o problema, as nossas vovós e antepassados nos teriam passado todas as informações e ninguém mais teria as famosas espinhas.

Existem ainda algumas regras básicas que todas as pessoas deveriam seguir ou evitar. É importante lembrar sempre que a pele de uma pessoa é completamente diferente de outra. Não tente de maneira alguma copiar a sua receita ou fórmula, pois cada pele é uma pele e o melhor é procurar o seu dermatologista.

Assim como uma limpeza de pele só deve ser indicada por este profissional – resista as propagandas e anúncios dos centros de estéticas. Desconsidere os tradicionais mitos, como lavar o rosto com água de arroz e outras soluções caseiras.

Se isto fosse verdade, qual pai ou mãe que se negaria a passar uma receita para os seus filhos? Outro engano é com relação ao uso da pasta de dente para secar as espinhas – o dentifrício é indicado para a limpeza dos dentes e não é um creme indicado para a acne. Tome muito cuidado com o sol, não use roupas apertadas, porque se você tem espinhas nas costas, por exemplo, isto pode causar mais fricção. Além disso, resista a tentação de espremer qualquer parte de seu rosto e procure um dermatologista – ele é o médico indicado para tratar do problema.

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CONSUMO DE CAFÉ PODE REDUZIR RISCOS DE CÂNCER EM MULHERES.


Consumo de café pode reduzir risco de câncer em mulheres.

Mulheres que bebem várias xícaras de café por dia podem ser menos propensas a desenvolver câncer de útero ao longo de anos ou décadas. Pelo menos é o que indica um estudo de pesquisadores da Universidade de Harvard, EUA, ao analisar dados de 67.470 mulheres com idades entre 34 e 59 anos, que foram acompanhadas por cerca de 26 anos.

Em comparação com as mulheres que bebiam pouco ou nenhum café, as que bebiam em média quatro ou mais xícaras por dia tinham um risco 25% menor de desenvolver câncer de endométrio, e as que bebiam duas ou três xícaras por dia tinham um risco 7% menor.

Embora o estudo não prove que beber café é diretamente responsável pela redução do risco de câncer, os pesquisadores dizem que uma relação de causa e efeito é plausível.

Em estudos anteriores, descobriu-se que o consumo de café diminui níveis de insulina e estrogênio. Daí a relação do estudo e a análise entre mulheres e consumo de café. Níveis cronicamente elevados desses hormônios têm sido relacionados ao câncer endometrial.

Entretanto, os pesquisadores dizem que as mulheres não devem tomar café com creme ou açúcar. Quaisquer benefícios do café sobre os níveis de insulina quase certamente deixariam de existir em face às calorias adicionais e gorduras, que poderiam contribuir para a resistência à insulina e ganho de peso.

Nos últimos anos, estudos têm relacionado o consumo de café com muitos benefícios de saúde, como menor risco de câncer de fígado e câncer de próstata letal, menor risco de depressão, diabetes tipo 2, mal de Parkinson (principalmente em homens) e cirrose do fígado. Pesquisa em ratos sugerem que o café também pode ajudar a proteger contra as mudanças no cérebro associadas ao mal de Alzheimer.

Os pesquisadores não sabem ao certo como o consumo de café pode melhorar a saúde, mas a cafeína parece ser apenas parte desse benefício, uma vez que estudos sobre café descafeinado mostraram benefícios de saúde também.

Compostos com propriedades antioxidantes, tais como o ácido clorogênico, provavelmente desempenham um papel também. Estima-se que o café tenha mais de 2.000 diferentes componentes, muitos dos quais são antioxidantes.

O resultado não é considerado determinante pelos responsáveis pelo estudo. Isso porque os pesquisadores contaram com questionários para avaliar a dieta de café das mulheres, e, apesar de controlar para uma ampla gama de fatores e comportamentos de saúde, eles não podem descartar a possibilidade de que as bebedoras de café sejam socialmente ou culturalmente diferentes de maneiras que podem afetar seu risco de câncer.

Em outras palavras, mulheres preocupadas com seu risco de câncer não devem necessariamente aumentar a sua ingestão de café.

Podem tomar a bebida em quantidades saudáveis, se quiserem. Muito café pode levar a alguns efeitos colaterais, como insônia, azia, palpitações, ansiedade e irritabilidade. O ideal são quatro xícaras por dia.

A maneira mais eficaz para as mulheres detectarem – se não impedirem – o câncer de endométrio é ficar atenta para sangramento menstrual irregular, e consultar um médico se notar algo de anormal.

Fonte: saúde plena.

COMO COMBATER AS ESTRIAS NA ADOLESCÊNCIA.


Resultado da ruptura das fibras de colágeno e elastina nas camadas profundas da pele, a estria é hoje uma das principais queixas dos adolescentes que procuram as clínicas de estética.

A adolescência é marcada por muitas transformações físicas, principalmente o rápido crescimento corporal. Em pessoas com predisposição familiar, a pele pode não suportar esse intenso estiramento, originando uma espécie de rasgo: é a estria. Isso explica a predileção dessa vilã da beleza nas áreas do corpo mais sujeitas a tração: bumbum, quadril, coxas, seios, barriga, região lombar e atrás dos joelhos.

Assim que surgem, as estrias são avermelhadas, situadas um pouco acima ou no mesmo nível do restante da pele; lembram pequenos arranhões e são frequentemente acompanhadas de coceira. Nesse período, o organismo manda bastante sangue para a região afetada na tentativa de reverter o quadro. Se o tratamento não for instituído nessa fase, o processo se perpetua até a formação de uma cicatriz esbranquiçada e funda, quando a cura já não é mais possível.

Mas nem tudo está perdido! Com os avanços na área da dermatologia estética, é possível amenizar estrias brancas (antigas) e até mesmo reverter completamente as vermelhas. No Centro Avançado em Medicina e Estética, as médicas Hosana Reis e Flavia Maia utilizam técnicas de peeling químico com ácidos (glicólico, retinóico), intradermoterapia e carboxiterapia, obtendo excelentes resultados no tratamento dessa alteração cutânea.

Dúvidas freqüentes

1. Minha mãe tem estrias. Eu também vou ter?
É bastante provável que você venha a tê-las, pois o componente genético é muito importante no desenvolvimento das estrias.

2. Malhar causa estrias?
Não necessariamente. Mas é bem verdade que o estiramento que a pele sofre durante a prática pode levar ao aparecimento das marquinhas.

3. Por que os homens têm menos estrias?
A transformação corporal na adolescência é menos intensa que nas mulheres. Além disso, os hormônios femininos enfraquecem as fibras de colágeno, facilitando sua ruptura.

4. Minha mãe disse que quando eu menstruar a 1ª vez, não devo coçar o bumbum para não ter estrias. É verdade?
Não. A coceira tem a ver com o surgimento das estrias e o ato de coçar não interfere na sua evolução.

5. Qual o melhor momento de tratar?
Sem dúvida alguma, na fase que se encontram avermelhadas, isto é, recentes. As chances de cura são bem maiores.

6. O sol ajuda a disfarçar estrias?
Definitivamente não. Como se tratam de cicatrizes, não possuem melanina (o famoso pigmento que dá cor à pele) e, portanto, não se bronzeiam como a pele normal, ficando mais evidentes.

7. Existe prevenção?
Felizmente, sim! Tomar bastante água, usar um bom hidratante, além de evitar grandes variações de peso (efeito sanfona) ajudam a manter sua pele lisinha e livre de estrias.

Fonte: última hora

PADRE PIO HENSGENS CELEBRA SEUS 80 ANOS.


Pio Hensgens celebra seus 80 anos

Publicação: 28 de Março de 2012.

Fervoroso torcedor do Alecrim Futebol Clube, o padre Pio Hensgens comemora 80 anos de vida, hoje, mas não tem ideia, ainda, de quando vai "pendurar as chuteiras". Ele continua na ativa, com o trabalho de evangelização que realiza em Natal há 44 anos e, ultimamente, tem se preocupado em aproximar os fiéis de todas as igrejas cristãs da cidade.

Há 44 anos evangelizando os natalenses, padre Pio realiza trabalho ecumênico na cidadeHá 44 anos evangelizando os natalenses, padre Pio realiza trabalho ecumênico na cidade

Holandês de nascimento, padre Pio Hensgens faz um trabalho ecumênico entre as Igrejas Metodista, Anglicana, Luterana e Ortodoxa, além de participar do Fórumo Potiguar de Diálogo Inter-religioso que já reuniu, por exemplo, as Igrejas Católica Apostólica Romana, Batista Viva, Anglicana e e tempos das religiões Judaica, Muçulmana, Budista, Hindu, além de adeptos do Espiritismo, Candomblé e Umbanda. "Não estamos lutando pela conversão, não é intenção chamarmos de volta para a nossa igreja", disse o padre Pio, a respeito de um trabalho que tem, reconhece ele, resistência entre os padres da Igreja Católica, tanto que "Poucos vêm às reuniões".

Padre Pio convida os membros de outras igrejas cristãs para reuniões semanais na Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, em Morro Branco, onde é um dos vigários ao lado do padre Arcanjo Valdivino Santos e do administrador paroquial, padre Roberto da Silva.

Pio Hensgens disse que essa tarefa "não é fácil, mas é possível", pois mesmo que no Brasil, ao contrário de outros países, exista uma certa tolerância ao credo e à liberdade religiosa, também "existe muito blá blá" quanto a isso.

Mas o importante, segundo ele, é pregar o que dizia o papa João XXIII, que a Igreja Católica deve "lutar pelas coisas que nos une e não pelas coisas coisas que não nos aproximam". "Nós queremos é acabar com essa briga", diz, com sinceridade o padre Pio, para reforçar que todas as igrejas cristãs pregam que há "um só pai, um só espírito, um só Jesus". O aniversário de 80 anos do padre Pio é comemorado, a partir das 19h30 de hoje, com uma missa na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, situada na rua Antonio Basílio, nº 3840, em Morro Branco. "Não fizemos nada de extraordinário, porque ele não quis, vai ser uma missa comum", adverte o padre Arcanjo Valdevino.

O próprio padre Pio Hensgens disse na entrevista à TRIBUNA DO NORTE, aceitava comemorar o aniversário com um bolo, depois da missa: "Mas só se fosse pra todo mundo, não só pra uma merreca, mas até os mais pobres".

Além dos párocos de Morro Branco, é aguardada na missa de hoje padres de outras paróquias de Natal. Está, praticamente, confirmada as presenças dos arcebispos eméritos dom Heitor de Araújo Sales e dom Matrias Patrício de Macedo.

Missionário redentorista em Natal

Padre Pio Hensgens nasceu em 28 de março de 1932. numa pequena cidade da Holanda, Kerkrade, localizada ao sul do país, próximo da fronteira com a Alemanha e da Bélgica.

O padre que chegou ao Brasil em 1961, depois de voar 16 horas, com uma escala na Ilha do Sal, próximo a Dakar, capital do Senegal, numa avião da empresa holandesa KLM, que depois foi proibida de voar pra o Brasil depois do golpe militar de 1964. "Achavam que nós, padres holandeses e franceses, éramos comunistas".

Pio Hensgens não lembra a data, mas disse que chegou num sábado em Recife (PE) e já na segunda-feira estava deixando a capital pernambucana, viajando "numa kombi velha, aos pedaços" para Souza, na Paraíba, onde ficou dois anos e começou um trabalho de evangelização por Pernambuco e também o Rio Grande do Norte.

Gerard Hubert Hensgens é o nome de nascimento do padre. Como no Brasil existiam outros quatro padres com o nome "Geraldo" na Congregação Redentorista, ele foi escolhido para ser o padre Pio, em homenagem ao papa Pio X.

Em Natal, Hensgens chegou em 1966, depois que o então administrador apostólico de Natal, dom Nivaldo Monte, havia solicitado à Igreja o envio de um missionário permanente da Congregação Redentorista para a cidade. Em 1968, começou a celebrar missas em Morro Branco, paróquia que ele ajudou a fundar depois de desligada da Paróquia de São João Batista, em Lagoa Seca, onde atuou até 1995.

Com quase 53 anos de sacerdócio, pois foi ordenado padre em 16 de setembro de 1959, Pio Hensgens ainda recorda alguns episódios da infância, sobretudo da 1ª Guerra Mundial, quando já se preparava - "por opção minha" - para servir a Deus. "A casa do meu pai era muito grande e serviu de QG para as tropas aliadas", disse ele, que tinha 12 anos, quando tropas americanas e inglesas, principalmente, invadiram à Holanda para tentar transpor o rio Reno, que corta a Alemanha, rumo à Berlim, a então capital do regime Nazista.

Pio afirmou que viu, criança, Eisenhower, De Gaulle, Churchill, Roosevelt e Patton, todos generais aliados, chegando em sua casa para discutirem os planos da invasão da Alemanha.

Ele conta que os exércitos aliados desembarcaram na Holanda em setembro de 1944, mas o país só "foi todo libertado em 1945". O padre conta um episódio interessante, que um americano estava olhando sua mãe, com um binóculo, quando ele o viu virar a cabeça um pouco para o lado e não esqueceu mais, "para se desviar de uma bala de um soldado alemão".

O pai, lembra ele, não chegou a concretizar um sonho, vê-lo ordenado padre. Morreu em 1951, devido a problemas adquiridos em decorrência do trabalho como mineiro nas minas de carvão da Holanda. A mãe, morreu em 1984, mas, em 1º de maio ele já tem viagem prevista para o seu país de origem, que não vê há dez anos, voando pela Fly, outra empresa holanda que agora faz dois vôos semanais de Natal para Amsterdã. "Tenho uma irmã, que foi freira na África e voltou a morar lá".

Agora, o padre Pio vai encontrar pequena Kerkrade com 47.681 habitantes, com apenas 21,93 quilômetros quadrados de área e uma densidade demográfica de 2.223 hab/km².

NÃO HÁ LIBERDADE DE ESCOLHA QUANDO A ESCOLHA É MATAR O INDEFESO.


Não há liberdade de escolha quando a escolha é matar o indefeso.

Contribuição especial do subprocurador geral da República, Cláudio Lemos Fonteles

Por Cláudio Fonteles*

BRASILIA, terça-feira, 27 de março de 2012 (ZENIT.org) – A discussão sobre o aborto assume grande relevo porque necessariamente diz com o tipo de sociedade em que almejamos viver: a sociedade amorosa, fraterna, solidária ou a sociedade do egoísmo, do abandono, da violência. E, porque a discussão é assim posta, assim devendo ser, efetivamente, o Estado, como a sociedade politicamente organizada, tem que enfrentar a questão e não, cinicamente, reduzi-la à esfera de opção individual.

A mulher e o embrião, ou o feto, se já alcançado estágio posterior na gestação, que está em seu ventre, são as grandes vítimas do cinismo estatal.

A mulher porque ou por todos abandonada – seu homem, sua família, seus amigos – ou porque, e o que é pior por assim caracterizar um estado de coisas, teme venha a ser abandonada pelo homem, pela família, pelos amigos.

A mulher porque incentivada, e estimulada, pela propaganda oficial e privada a desfazer-se da vida, presente em seu ser, como se a vida fosse um estorvo, um empecilho, um obstáculo que deve ser eliminado em nome, hipocritamente do direito à liberdade de escolha.

Não há liberdade de escolha quando a escolha é matar o indefeso.

O embrião, ou o feto, porque vida em gestação, mas, repito, vida-presente não se lhes permite a interação amorosa, já plenamente, ainda que no espaço intra-uterino, com sua mãe, e com os demais, caso esses não adotem a covarde conduta do abandono da mulher.

O Estado brasileiro consolidou em seu ordenamento jurídico “mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher”, editando a lei nº. 11.340/06, conhecida como a lei “Maria da Penha”.

Vamos ler alguns artigos dessa importante lei:

- “Poderá o Juiz, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas: encaminhar a ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de proteção ou de atendimento (art. 23, I);

- Caberá ao Ministério Público, sem prejuízo de outras atribuições, nos casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, quando necessário: fiscalizar os estabelecimentos públicos e particulares de atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, e adotar, de imediato, as medidas administrativas ou judiciais cabíveis no tocante a quaisquer irregularidades constatadas (art. 26, II);

- A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios poderão criar e promover, no limite das respectivas competências: centros de atendimento integral e multidisciplinar para mulheres e respectivos dependentes em situação de violência doméstica e familiar; casas-abrigos para mulheres e respectivos dependentes menores em situação de violência doméstica e familiar; programas e campanhas de enfrentamento da violência doméstica e familiar (art. 35, I, II e IV)”

Ora, se assim o é, justamente para que a integridade física da mulher seja protegida, por que, cinicamente, o Estado brasileiro detém-se aqui e, em relação à mulher, que está grávida, que acolhe em si a vida, estimula-a a matar, também a abandonando?

Por que o Estado brasileiro, repito cínico, pela omissão e pela frouxa, errônea e irresponsável justificativa de inserir-se o tema na órbita privada, não tira, como tirou o tema da violência doméstica, portanto também privada, dessa estrita órbita e à mulher gestante não lhe oferece todos os mecanismos oferecidos à mulher fisicamente agredida, para que, assim claramente amparada, a mulher, em ambas as situações, tenha o direito de viver e fazer viver a vida que consigo traz?

Aguarda-se o governante municipal, estadual e federal que tenha coragem de defender a vida-mulher e a vida-embrião, ou a vida-feto, que a

primeira acolhe em seu ventre.

*

Claudio Fontelles, foi Subprocurador-geral da República, grau mais alto da carreira, atuou no Supremo Tribunal Federal na área criminal. Coordenou a Câmara Criminal (1991) e a antiga Secretaria de Defesa dos Direitos Individuais e Interesses Difusos - Secodid (1987). Escolhido pelo Presidente Luis Inácio Lula Procurador Geral da República dos anos 2003-2005. Lecionou Direito Penal e Direito Processual Penal. Recentemente graduou-se em Teologia pelo Instituto S. Boaventura dos Frades Menores Conventuais. É professor de Doutrina Social da Igreja no Curso Superior de Teologia da Arquidiocese de Brasília. Aposentou-se do cargo de subprocurador-geral da Repúbica em 15 de agosto de

FIDEL CASTRO PEDIU UM ENCONTRO COM O PAPA.


Fidel Castro pediu um encontro com o Papa

Revelou o ex-mandatário cubano num artigo de opinião

HAVANA, quarta-feira, 28 março de 2012 (ZENIT.org) - O ex-mandatário Cubano, Fidel Castro, pediu para se encontrar com Bento XVI, como revelou em um artigo de opinião.

No artigo de opinião, assinado por Fidel Castro, publicado no site oficial Cubabebate, com o título “Os tempos difíceis da humanidade”, Fidel anuncia seu próximo encontro com o Papa sobre o qual tinha-se feito todo tipo de especulações.

No final do seu artigo afirma: "Com muito prazer amanhã, quarta-feira, cumprimentarei Sua Excelência o Papa Bento XVI, como o fiz com João Paulo II, um homem a quem o contato com as crianças e os cidadãos humildes do povo suscitava, invariavelmente, sentimentos de afeto ".

"Por isso , decidi – acrescenta – pedir-lhe uns minutos do seu ocupado tempo quando soube por boca do nosso chanceler Bruno Rodríguez que ele ficaria contente com esse modesto e simples contato”.

DIRETORIA DO CÍRIO LANÇA REALIZADOR OFICIAL


Data: 27/03/2012. Fonte: Eko

Diretoria do Círio lança Realizador Oficial

Além do Governo do Estado do Pará e da Prefeitura de Belém, em 2012 o Círio de Nazaré terá um Realizador da iniciativa de privada. O projeto pioneiro será lançado nesta quinta-feira, 29, na Casa de Plácido - espaço construído para acolher os romeiros do Círio - durante um coquetel, a partir das 19 horas. Na ocasião, também será divulgado o projeto Patrocinador e Apoiador Oficial para a festividade deste ano.

Criado em 2003, o “Patrocinador Oficial do Círio” objetiva a captação de recursos para a realização do Círio e para manter vivas as atividades das Obras Sociais da Paróquia de Nazaré. Em 2012, segundo o diretor coordenador do Círio, Kleber Vieira, a novidade é o Projeto Realizador Oficial, voltado para a iniciativa privada. “Nós já tínhamos o poder público como Realizadores e, a partir deste ano, vamos disponibilizar uma cota para uma instituição particular. Um única empresa poderá participar nessa categoria”, explica.

No caso dos patrocinadores e apoiadores, a expectativa da organização do Círio é chegar ao número de 20 e 30, respectivamente. Entre as obras sociais beneficiadas com o projeto estão as comunidades São Brás, Santo Antônio Maria Zaccaria e Sagrada Família, além das creches Cantinho São Rafael e Sorena. “A empresa que investe no Círio também está investindo em responsabilidade social”, afirma Kleber Vieira.

O Círio de Nazaré, realizado no segundo domingo de outubro, é considerado a maior festa religiosa do mundo e já foi registrado como Patrimônio Cultural de Natureza Imaterial, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Os realizadores, patrocinadores e apoiadores do Círio têm, como contrapartida, as marcas ligadas diretamente à Festa.

Durante o coquetel, o projeto será apresentado aos convidados e ainda será exibido um vídeo, que mostra a aplicação dos recursos captados. Estarão presentes o arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira, os Diretores da Festa de Nazaré, o clero da Paróquia de Nazaré e representantes de empresas interessadas, além das já confirmadas como Patrocinador Oficial. São eles: Assemb, Belágua, Clínica Som Diagnóstico, Delta Gráfica e Editora, Dufry, Hospital Porto Dias, Oi, Unama, Unimed Belém e Vale.

Desde 2009, outras empresas também podem participar com uma cota menor, são os chamados apoiadores. Em 2012, já confirmaram: Abelhuda, Antonio Pereira Advocacia, Ckom Engenharia, Estação Gourmet, Henvil, Imerys, Inneuro, Livraria Somensi, Logus Turismo, Morais Veículos, Posto Pará Vip, Talian, Transcidade (Cidade Limpa), Para Pigmentos e Uniodonto.

PALAVRAS DO PASTOR: DOM ALBERTO TAVEIRA.


Palavra do Pastor Data: 28/03/2012.

Portas Abertas

Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo Metropolitano de Belém

“Levantai, ó portas, os vossos frontões, erguei-vos, portas antigas, para que entre o rei da glória. Quem é este rei da glória? É o Senhor forte e poderoso, o Senhor poderoso no combate. Levantai, ó portas, os vossos frontões, erguei-vos, portas antigas, para que entre o rei da glória. Quem é este rei da glória? O Senhor dos exércitos – é ele o rei da glória” (Sl 23, 7-10).

Nós te oferecemos, Senhor Jesus Cristo, Redentor do mundo, as chaves de nossa cidade e de nossos corações. Não fazemos mais do que retribuir-te, pois as chaves da inteligência e da vontade nos foram outorgadas pela benevolência com que fomos criados. Feitos para Deus e para olhar para o alto e para frente, queremos recuperar hoje nossa dignidade e dizer-te que és bem vindo. Bendito o que vem em nome do Senhor!

Vem falar em nossas praças, Senhor Jesus Cristo, proclamando presente o Reino de Deus. Faze-nos entender seus mistérios, pois ele chega como luz, sal, fermento, semente que morre para se multiplicar! Ajuda-nos a vê-lo, cidade construída num lugar alto! Ensina-nos de novo que o Reino está no meio de nós. Grita de novo, Senhor Jesus, o apelo à conversão. Muda nossa mentalidade, Senhor, para te acolhermos de coração sincero.

Vem entre nós, Jesus Salvador, novo Moisés, proclamar a carta do Reino, o Sermão da Montanha. Vence nossas resistências para acolher a novidade que trazes. Vem fazer-nos pobres em espírito, para acolhermos o Reino. Vem fazer-nos chorar com os que choram. Vence nossas agitações com tua mansidão, que faz vir a terra em herança para teus amados. Dá-nos fome e sede de justiça. Dá-nos pureza de coração, para ver a Deus! Faze-nos promover a paz, pois nos chamaste a sermos filhos de Deus.

Recebe, Senhor Jesus, as cândidas aclamações de nossas crianças. Dá-nos preservar nelas a simplicidade e a pureza. Faze com que se transformem em multidão de hosanas. Venha qual rio em tempo de cheia a torrente esperançosa de nossos jovens inquietos. Que eles te busquem e te recebam, Senhor! Vem ao encontro do desejo do bem que existe em seus corações. Faze-os superar a avalanche da maldade e do egoísmo que pretende engolir suas boas intenções!

Entra em nossas casas Senhor, como entraste na casa de Simão Pedro, para levar a cura! Vem tomar refeição em nossa casa, para pôr às claras nossos julgamentos, como fizeste na casa de outro Simão. Deixa-nos abrir os telhados para que te encontrem os paralíticos de todas as doenças do corpo e da alma. Vem para a mesa da amizade, na Betânia de nossas famílias, e faze-nos Marta e Maria para achegar-nos a ti. Vem transformar, em nossas famílias, a água no vinho novo da festa do Reino de Deus, como em Caná!

Vem encontrar, Senhor Jesus Cristo, as pessoas inquietas que a portas entreabertas te querem conhecer e suplicam que alguém as conduza a saudar-te e ouvir-te dizer “Ninguém te condenou? Nem eu te condeno! Vai e não peques mais!” Seja-lhes concedido superar a vergonha pelos pecados cometidos, para a festa do abraço da misericórdia.

Vem, Senhor, percorrer nossas ruas, para encontrar os andarilhos e aqueles que dormem às portas de nossas casas comerciais. Ensina-nos a dizer-te com eles que somos cegos à beira do caminho e queremos ver-te. Convence-nos, Jesus de bondade, a deixar-nos lavar da sujidade de nossas misérias na piscina de tua bondade infinita, que nos leva a tomar nas mãos, um dia depois do outro, os leitos em que jazemos. Lava todas as maldades de nossa terra, Senhor Jesus!

Vem, ó Filho de Davi, realizar as esperanças dos séculos que te aguardaram e preparam teus caminhos. Glória, louvor e honra a ti, Cristo Rei, redentor. Sobe a ti nosso piedoso Hosana e o clamor dos pequenos. Veio a ti o povo hebreu, com seus ramos e suas palmas. Avance pelas nossas ruas o cortejo daqueles que te celebram, trazendo os hinos e aclamações (Cf. Liturgia do Domingo de Ramos).

Vem tomar posse de nossa terra, para que te pertençam o povo e as casas, os palácios e os casebres! Sejam iluminados os meandros mais escuros de nossas almas, para que tudo seja dia, como naquela Jerusalém celeste, onde tu serás a luz verdadeira. Nela não entrará nada de impuro, nem alguém que pratique a mentira, mas somente os que estão inscritos no livro do Cordeiro (Cf. Ap 21,22-27).

Vem, Senhor Jesus! Vem, Jerusalém do alto, esposa do Cordeiro! Venha o que é novo, Venha o Senhor, Salvador e Redentor! Bendito o que vem em nome do Senhor!

SUL-AMERICANO DEIXA PATRIMÔNIO E INCENTIVO AO ESPORTE DO PARÁ.


Da Redação:Agência Pará de Notícias:Em 27/03/2012 às 21:04

O Campeonato Sul-Americano de Desportos Aquáticos, realizado de 14 a 24 de março, em Belém, se despediu do Pará com um saldo positivo. A organização do evento estima que pelo menos 25 mil pessoas assistiram às competições, em cinco modalidades. Mais do que um legado de incentivo ao esporte paraense, a competição também deixou à população um espaço importante para o desenvolvimento de atividades de esporte e lazer: o Parque Aquático do Pará, que foi inteiramente revitalizado pelo governo do Estado para receber a competição.

O espaço funciona nas dependências da Escola Superior de Educação Física, sob gerência da Universidade do Estado do Pará (Uepa). Após o Sul-Americano, o parque já retoma sua funcionalidade, beneficiando mais de duas mil pessoas, que fazem uso do espaço em diversas atividades ofertadas pela Uepa, em parceria com outros órgãos do Estado.

Para receber o evento, várias melhorias na infraestrutura foram feitas, certificadas pela Federação Internacional de Natação (Fina). A piscina olímpica, onde foram realizadas as provas de natação, nado sincronizado e polo aquático, e o tanque de saltos ornamentais, obedecem a rigorosos critérios internacionais. Em volta do parque, além das arquibancadas de concreto e dos vestiários, também revitalizados, foram instaladas arquibancadas extras e refletores, placar eletrônico, placas de toque (nas raias) e placas na cabeceira das raias.

Envolvendo cinco modalidades (nado sincronizado, salto ornamental, maratona aquática, natação e polo aquático), mais de 350 atletas de 12 países participaram do Sul-Americano. Após a competição, o parque começou a receber pequenos ajustes, devido ao desgaste da maratona de 11 dias de provas, e deve retomar suas atividades em até 10 dias.

O vice-presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, Luiz Soares, que acompanhou o Sul-Americano, destacou que a infraestrutura oferecida pelo Estado garantiu a realização de um grande evento. “O Estado do Pará dispõe de um Parque Aquático que não deixa a desejar a nenhum do mundo. O tanque de salto ornamental, em especial, é o melhor que já vi. Esse parque é um patrimônio incalculável que o Estado tem hoje”, comentou.

Incentivo – Para a presidente da Federação Paraense de Desportos Aquáticos, Ellen Castro, a revitalização do Parque Aquático contribui para a retomada do esporte no Estado e representa um grande incentivo aos atletas paraenses. “Vai nos proporcionar a continuidade do trabalho, já que há dois anos vinha sendo interrompido diversas vezes”, destacou ela, recordando que as condições anteriores impediam, muitas das vezes, até os treinamentos. “O tanque do salto ornamental, que estava há dois anos seco, agora está totalmente recuperado e com condições para funcionar por muito tempo. A piscina olímpica também ficou parada por um tempo”, acrescentou.

Segundo Ellen Castro, a partir da visibilidade alcançada com o Sul-Americano, a expectativa é resgatar as modalidades no Estado. “No polo aquático, por exemplo, além de resgatar a equipe masculina, estamos formando uma feminina. Também estamos abrindo uma escolinha juvenil de polo, já que a categoria não existia no Estado” informou.

Para Ellen Castro, o incentivo oferecido pelo Estado será fundamental para dar início a uma nova fase. “Se não fosse esse apoio, os desportos aquáticos iriam encerrar suas atividades no Pará, pois não teríamos condições de realizar o Sul-Americano e nem de dar continuidade aos nossos eventos. Agora, com certeza, viramos esse capítulo, rumo a uma nova fase”, afirmou.

GOVERNADORES DO NORTE DEBATEM AGENDA AMAZÔNICA RUMO À RIO + 20.


Governadores do Norte debatem agenda amazônica rumo à Rio +20.

Da Redação: Agência Pará de Notícias.

Os governadores dos nove Estados da Amazônia Legal (Pará, Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia, Amapá, Maranhão, Tocantins e Mato Grosso) estão reunidos nesta segunda-feira, 26, em Belém, para debater o desenvolvimento sustentável na região. O convite para a reunião, cujo temá será "A construção da agenda amazônica rumo à Rio + 20", foi feito pelo governador do Pará, Simão Jatene. O objetivo do evento, que acontece no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, é propiciar o debate entre os governadores da região amazônica sobre os principais temas, compromissos e questões a serem consideradas na construção de uma agenda comum dos Estados.

A ideia é avançar na consolidação de uma proposta de política de desenvolvimento integrada, a ser apresentada pelo bloco dos governos da Amazônia Legal durante as conferências da Rio + 20, marcada para o período de 13 a 22 de junho, no Estado do Rio de Janeiro. Esta é a segunda reunião preparatória para a criação da "agenda amazônica". A primeira - também realizada por iniciativa de Jatene - aconteceu em maio do ano passado. A terceira e última reunião, que vai selar a proposta a ser apresentada conjuntamente pelos governadores da Amazônia Legal, vai ocorrer em maio, no Estado do Acre.

120 TONELADAS DE PESCADO PARA BELÉM E ANANINDEUA.


Belém e Ananindeua terão 120 toneladas de pescado

Feira popular:

Municípios terão 28 pontos de venda, com peixe a partir de R$ 8,50 o quilo.

Belém e Ananindeua concentram o maior número de pontos de venda do 'Peixe pra Valer', da Secretaria de Estado de Pesca e Aquicultura (Sepaq), para garantir o abastecimento na Semana Santa. Só na capital serão 20 pontos, com preços a partir de R$ 8,50 o quilo.

Serão diversas espécies a preços mais acessíveis em 19 pontos de venda de peixe popular, cinco de peixe vivo, dois de caranguejo e dois de ostra. Centur e Parque de Exposições no Entrocamento terão todos os produtos.

Haverá também produtos nobres congelados, como filé de dourada e de pescada amarela, bacalhau e camarão, no Centur e no campus da Uepa na Avenida Almirante Barroso. Serão mais de 100 toneladas de peixe só em Belém, a maior oferta do estado.

Fonte: o liberal.

HOJE ENCERRA PERÍODO DE DEFESO DO CARANGUEIJO.


Hoje encerra período de defeso do caranguejo

Quarta-Feira, 28/03/2012

Termina nesta quarta-feira(28) o período em que a venda do caranguejo é controlada, para garantir sua preservação e manter o ciclo evolutivo.

No total, forma cumpridos seis ciclos desde o início do ano até hoje. Estes períodos são necessários, especialmente para conscientizar a cadeia do crustráceo que vai desde o catador aos atravessadores, vendedores e o elemento final que é o consumidor.

Segundo o secretário de Pesca e Aquicultura do Pará, Henrique Sawaki, o objetivo foi alcançado. O secretário informou ainda confirmou a consciência dos vendedores e empresários, que mantêm estabelecimentos da venda do famoso Toc Toc. (Agência Pará)

POLO DE DENDÊ SERÁ IMPLANTADO NO NORDESTE PARAENSE.


Polo de dendê será implantado no nordeste paraense

Terça-Feira, 27/03/2012.

Um novo polo para plantação da palma de óleo (dendê) será apresentado nesta quarta-feira (28) a produtores rurais do município de São Miguel do Guamá, no nordeste paraense, pelo secretário Especial de Incentivo à Produção, Sidney Rosa.

O polo deve aproveitar as áreas já alteradas, para implantação de uma indústria esmagadora do dendê, visando a produção de óleo bruto, que posteriormente será transformado em biodiesel ou óleo para alimentação. Grandes, médios e pequenos produtores serão estimulados a investir na plantação, principalmente os agricultores familiares.

A programação acontecerá pela manhã em São Miguel do Guamá e também no município de Irituia, e à tarde em Mãe do Rio, onde será implantado outro polo de plantação da palma de óleo. O projeto de plantação de palma já atinge áreas importantes do Pará, incluindo os municípios de Tailândia, Garrafão do Norte e São Domingos do Capim. (Agência Pará)

TAXA DA MINERAÇÃO COMEÇA A SER COBRADA EM ABRIL.


Taxa da mineração começa a ser cobrada em abril

Quarta-Feira, 28/03/2012

Começa a valer, já no início de abril próximo, a cobrança da taxa sobre a extração de minérios em todo o Pará, segundo o decreto 386, do último dia 23, que regulamentou a lei 7.591/2011, instituindo a Taxa de Controle, Acompanhamento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM), além do controle e fiscalização das atividades do setor.

O governo estadual passará a cobrar R$ 6 por cada tonelada de minério. Com isso, segundo cálculos de seus técnicos, pretende arrecadar R$ 800 milhões ao ano.

Insatisfeitas com a taxa, as mineradoras que atuam no Estado ensaiam recorrer à Justiça para não pagá-la, alegando que o decreto seria inconstitucional. A tarefa, porém, ficará a cargo da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que já acionou seus advogados para ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF) tão logo o governo comece a cobrança.

O governo estadual se diz preparado para defender a cobrança. O Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do Pará (Simineral) não quis se manifestar sobre a cobrança, justificando que a CNI é quem está à frente da contestação.

DECRETO
O exercício regular do poder de polícia conferido ao Estado sobre a atividade de pesquisa, lavra, exploração e aproveitamento dos recursos minerários, diz o decreto assinado pelo governador Simão Jatene, será exercido pela Secretaria de Estado, de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom). É ela quem vai planejar, organizar, dirigir, coordenar, executar, controlar e avaliar as ações setoriais relativas à utilização de recursos minerais e à gestão e ao desenvolvimento de sistemas de produção, transformação, expansão, distribuição e comércio de bens minerais.

A Seicom também tem a missão de registrar, controlar e fiscalizar as autorizações, licenciamentos, permissões e concessões para pesquisa, lavra, exploração e aproveitamento dos recursos.

O decreto estabelece que, no caso de a quantidade extraída corresponder a uma fração de tonelada, o montante devido será proporcional. E mais: o contribuinte levará em consideração, em relação ao material extraído, somente a parcela livre de rejeitos.

Entende-se como livre de rejeito o minério que foi submetido a todas as etapas de beneficiamento até o último estágio antes da incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). São isentas do pagamento da taxa a microempresa e a empresa de pequeno porte.

A taxa será cobrada mensalmente e recolhida até o último dia útil do mês seguinte à extração do recurso minerário, por meio de Documento de Arrecadação Estadual (DAE), em instituição bancária conveniada com a Secretaria da Fazenda (Sefa), em código de receita específico. Para a apuração mensal do valor da taxa, o contribuinte considerará, para os fins de determinação da quantidade de mineral ou minério em tonelada ou fração desta, a quantidade extraída e informada, por meio do documento “Declaração de Minérios Extraídos”, à Seicom. (Diário do Pará)

MUNICÍPIOS PARAENSES RECEBERÃO ACADEMIAS PÚBLICAS


Municípios paraenses receberão academias públicas

Terça-Feira, 27/03/2012

A Sociedade Médico Cirúrgica do Pará, através do XVI Congresso Médico Amazônico, em parceria com o Ministério da Saúde e a Secretaria de Saúde do Estado do Pará (Sespa), lançaram hoje, 27, o projeto “Academias da saúde no combate ao sedentarismo”. O evento, realizado no auditório no Centro Integrado de Inclusão e Cidadania (CIIC), na avenida Almirante Barroso, contou com a presença de 76 secretários municipais de saúde, visando a efetiva implantação do projeto em todo o Estado.

A exemplo do que já acontece em Belém, o “Academias da Saúde” tem como objetivo a construção de academias ao ar livre para o uso da população. No total, 76 municípios do Pará foram selecionados pelo Ministério da Saúde para receberem esses equipamentos. O programa também irá oferecer orientação para a prática da atividade física.

De acordo com Rosemary Goes, secretária estadual de Saúde adjunta, o principal objetivo é contribuir para a promoção da saúde da população, a partir da implantação de pólos com infra-estrutura, equipamentos e quadro de pessoal qualificado para a orientação de práticas corporais, de atividade física e de lazer. “Queremos promover hábitos saudáveis para toda a sociedade. Para isso, mesmo quem não tenha condições de pagar uma academia, por exemplo, terá oportunidade de usufruir desse tipo de atividade gratuitamente”, explica.

O projeto também pretende aumentar o nível de atividade física da população e ampliar o acesso às políticas públicas saudáveis, além de estimular bons hábitos alimentares e promover a convergência de projetos ou programas nos âmbitos da saúde, educação, cultura, assistência social, esporte e lazer.

O “Academias da Saúde” surgiu em 2011, a partir da necessidade de prevenir doenças como diabetes, obesidade e hipertensão, que estão cada vez mais recorrentes em pacientes de todas as idades. As atividades serão desenvolvidas por profissionais de atenção primária em saúde, especialmente dos Núcleos de Saúde da Família (NASF), podendo ser agregados profissionais de outras áreas do setor público.

Demonstração - No XVI Congresso Médico Amazônico, que acontece entre os dias 21 e 25 de abril, no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, haverá um estande com uma academia - modelo do projeto e profissionais para explicar melhor a iniciativa. (As informações são do Congresso)

PARÁ PERTO DE SE TORNAR LIVRE DE FEBRE AFTOSA


Pará perto de se tornar área livre de febre aftosa

Quarta-Feira, 28/03/2012.

Como etapa final, em abril, exames de sorologia serão feitos no rebanho, mas avaliações do Ministério da Agricultura são positivas

O Pará avançou no combate à febre aftosa e já pode se tornar zona livre da doença com vacinação. O status pode ser conquistado após exames sorológicos no rebanho paraense, que serão realizados em abril pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará).

Durante reunião realizada ontem, na sede do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em Brasília, o diretor do órgão, Mário Moreira, viu a apresentação do resultado da auditoria feita no Pará, por técnicos do ministério, entre 13 e 17 de fevereiro, e comemorou o fato de o Estado ter sido o melhor avaliado entre as regiões Norte e Nordeste.

“Cumprimos, em 2011, todas as recomendações impostas pelo Ministério da Agricultura para que hoje pudéssemos comemorar mais esta boa notícia para o Estado do Pará. Após duas auditorias, os técnicos constataram que tudo está em ordem e poderemos nos tornar área livre de aftosa com vacinação”, comentou o diretor geral da Adepará.

Na presença de integrantes do Departamento de Saúde Animal (DSA), secretários de Agricultura estaduais e membros de agências de defesa agropecuária, representantes dos Estados de Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pará, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte assinaram um termo de compromisso – proposto pelo Mapa - para garantir o prosseguimento do projeto de ampliação da zona livre de febre aftosa do Brasil.

Nele, os secretários de Agricultura dos Estados se comprometem a executar integralmente as medidas acertadas nos Planos de Ação – e aquelas consideradas complementares – para correção das deficiências apontadas em auditorias do ministério realizadas em 2011 e no início de 2012. Além do Pará, Pernambuco, Piauí, Ceará e Maranhão estão aptos a ter o gado analisado nos exames de sorologia.

“Nos últimos dez anos, nenhum caso da doença foi registrado no Pará. O mais importante não é chegar a este patamar, mas conquistar, nacional e internacionalmente, a zona livre com a vacinação. A estrela do Pará brilhou nos resultados das auditorias e isso se deve a uma parceria do Governo Estadual (Adepará e Secretaria de Estado de Agricultura - Sagri) com a Superintendência Federal de Agricultura, Federação de Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa), sindicatos, técnicos e todos do setor produtivo, que juntos não medem esforços para desenvolver uma pecuária cada vez mais competitiva e expansiva”, falou Mário Moreira.

PRÓXIMO PASSO
A próxima etapa prevista dentro do cronograma definido pelo DSA será a realização do inquérito soro epidemiológico nos Estados de Alagoas, Ceará, Maranhão, Pará, Pernambuco e Piauí. Na próxima semana, uma reunião preparatória com os técnicos que participarão dessa atividade será promovida em Brasília. O principal objetivo é permitir que a região seja reconhecida nacionalmente como livre de febre aftosa com vacinação ainda este ano, o que dependerá da implementação das melhorias recomendadas e dos resultados da investigação soro epidemiológica.

“Precisamos ter certeza de que não há circulação de vírus na região e que os estados contam com uma estrutura mínima para manter o status alcançado. Queremos que o bloco avance como um todo para que possamos apresentar um pleito único, de toda a região, junto à Organização Mundial de Saúde Animal”, declara o diretor do DSA, Guilherme Marques. (Diário do Pará)

VER-OPESO GANHA PARABÉNS E REFORMA


Ver-o-Peso ganha parabéns e reforma

Quarta-Feira, 28/03/2012

Foi com toda a pompa a celebração dos 385 anos do mais célebre cartão postal de Belém. Na manhã e início da tarde de ontem, centenas de pessoas participaram da festa de aniversário do Ver-o-Peso. A programação incluiu shows, brincadeiras com os feirantes e frenquentadores. Um bolo de 10 metros foi distribuido ao público, que cantou parabéns ao “Veropa”, como a feira é carinhosamente chamada pela população.

Desde o início da manhã, a concentração foi ao redor do palco e no Solar da Beira, onde foram emitidas Carteira de Trabalho, de Meia Passagem e de Gratuidade. E o público se divertiu com as brincadeiras e apresentações. “É muito bom participar. É o nosso Ver-o-Peso que o mundo conhece. Todos os paraenses estão de parabéns hoje”, comentou a professora Rosalinda Pinheiro, de 51 anos.

Também foi realizado um culto ecumênico para dar bênçãos aos frequentadores, feirantes e ao próprio Complexo. O prefeito Duciomar Costa participou da lavagem da Pedra do Peixe. O banho de ervas, realizado pela primeira vez este ano no local, foi preparado por vendedoras da feira. Depois, com muitos aplausos e o “Parabéns pra você” em ritmo de carimbó, ele foi acompanhado pelo público na homenagem aos 385 do Ver-o-Peso. O bolo acabou rápido.

O prefeito aproveitou para anunciar que a feira deverá passar por uma grande reforma. Ele lembrou que recentemente o Mercado de Ferro foi entregue recuperado. Falou ainda sobre os projetos para o Ver-o-Peso. “Estamos reformando o Mercado de Peixe e semana que vem estamos reunindo com os feirantes para tratar da restauração da feira. Será uma restauração do jeito que foi negociado com eles , é toda (a feira), iluminação, lona, tudo”.

E disse o que representa o mercado para a cultura do Pará. “O Ver-o-Peso é uma festa constante, uma festa de todos os dias. Já amanhece o dia em festa, diariamente. E na verdade o Ver-o-Peso é o que representa o nosso povo. Aqui está o nosso cheiro, a nossa cultura, nosso calor humano, esse jeito do paraense. Isso é o Ver-o-peso de todos os dias”, concluiu.

Uma história que começou no Império e se popularizou
No dia 27 de março de 1627, às margens da baía do Guajará, foi fundado no porto do Piri, como era chamado na época, um entreposto fiscal da Coroa Portuguesa. A denominação de Ver-o-Peso se deve à existência das chamadas Casas do Haver-o-Peso, criadas no Brasil em 1614.
Estes locais tinham como objetivo conferir o peso exato das mercadorias e cobrar os respectivos impostos para a coroa portuguesa. Com o passar dos anos, o local foi popularmente denominado de Ver-o-Peso, o que acabou dando origem ao nome do mercado.
O Complexo do Ver-o-Peso compreende uma área de 35 mil metros quadrados e é composto por uma série de construções históricas: o Mercado de Ferro, o Mercado da Carne, a Praça do Relógio, a Pedra do Peixe, a Feira do Açaí, a Ladeira do Castelo, o Solar da Beira e a Praça do Pescador. Em 1977, todo o conjunto arquitetônico foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).(Diário do Pará)

BELÉM DEBATE SOBRE A FAUNA AMAZÔNICA


Belém sedia debate sobre a fauna amazônica

Terça-Feira, 27/03/2012

Especialistas, pesquisadores e estudantes da área ambiental vão debater e ampliar o conhecimento sobre a dimensão da fauna amazônica a partir de amanhã, no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. Uma amplitude de debates vai ser tratada durante quatro dias do XXXVI Congresso da Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil, entre os assuntos: o manejo, a criação artificial, a caça, o turismo e a cenografia dos jardins zoológicos e aquários.

De acordo com Igor Seligmann, presidente do congresso, o evento é um momento único, pois é a primeira vez que será discutido dentro da Amazônia sobre a conservação da fauna da região. “Já tiveram eventos que trataram sobre a preservação da Amazônia, mas o congresso traz uma nova discussão que é a conservação dessa fauna, nós vamos reunir com
pesquisadores direcionados aos zoológicos e aquários do Brasil”, explica Igor Seligmann.

Com relação a expectativa, Igor Seligmann diz que o evento já alcançou o principal objetivo, “nós conseguimos mobilizar instituições oficiais e privadas em torno do tema”, completou o presidente do congresso. Em torno de 500 pessoas vão participar do evento, entre inscritos e palestrantes.

Público
Está aberto ao público a área dos estandes que ficarão expostos durante os quatro dias de evento. Instituições públicas e privadas envolvidas direta ou indiretamente com assuntos referente ao meio ambiente vão ter a oportunidade de mostrar ao público seus trabalhos,entre os expositores participará o Batalhão de Polícia Ambiental.

O sargento Saldanha, do Batalhão de Polícia Ambiental, informou que é uma oportunidade de mostrar ao público sobre as ações executadas pelo batalhão. “Vamos trazer slides, animais empalhados e materiais informativos com o objetivo de aproximar cada vez mais as pessoas com as questões ambientais”, declarou o sargento. (Com informações da assessoria do Congresso)

GOVERNO E PMB FECHAM ACORDO PARA AS OBRAS DO BRT


Governo e PMB fecham acordo para as obras do BRT

Quarta-Feira, 28/03/2012

O governo do Pará e a prefeitura de Belém fecharam o acordo em torno do projeto de ônibus rápido (BRT) que vinha sendo alvo de discordância entre as duas esferas de governo. O BRT foi idealizado pelo município e tinha pontos que poderiam inviabilizar o “Ação Metrópole”, projeto do Estado com o mesmo objetivo de melhorar o fluxo de veículos e o transporte de passageiros.

O prefeito de Belém, Duciomar Costa, confirmou, por meio de assessores, que foi batido o martelo, mas ainda falta fechar detalhes, o que deve ocorrer em reunião marcada para a tarde de hoje. A proposta final do Estado e do município será entregue amanhã para os técnicos dos ministérios do Planejamento e das Cidades, que desembarcam em Belém.

Ainda não foram divulgados detalhes sobre o acordo, mas as informações são de que a prefeitura continuará a executar as obras nos trechos das avenidas Augusto Montenegro e Almirante Barroso, enquanto o governo assumiria os trechos da BR-316 (saindo de Marituba) até o Entroncamento. Além disso, o prolongamento da avenida João Paulo II até o viaduto do Coqueiro entrará no escopo do projeto, ficando sob responsabilidade do Estado.

O Ação Metrópole inclui ainda obras de São Brás até o Ver-o-Peso, passando pelas avenidas José Malcher, Visconde de Souza Franco e Marechal Hermes, voltando pela Gentil. O projeto prevê o sistema de ônibus rápidos, terminais de integração e alternativas para quem precisar fazer o transbordo em pontos do trajeto.

ENCONTRO
O caminho para o acordo foi aberto na segunda-feira, durante encontro marcado, às pressas, entre Duciomar e o governador Simão Jatene. Foram quase 40 minutos de conversa, parte dela na presença do subchefe de Assuntos Federativos da Comissão de Relações Institucionais da Presidência da República, Olavo Alves, que estava em Belém para acompanhar o encontro de governadores da Amazônia Legal.

Conforme antecipou o DIÁRIO na edição de ontem, uma vez derrubados os entraves políticos, os técnicos do Estado e do município foram autorizados a se reunir para rever o projeto. O primeiro encontro se estendeu por toda a tarde de ontem, na sede do Núcleo de Gerenciamento de Trânsito Metropolitano. Participaram do encontro - representando o governo - os coordenadores do Ação Metrópole César Meira, Paulo Ribeiro e Marilena Mácola. Pela prefeitura, estavam Suely Pinheiro e Leonardo Maia.

O acordo entre governo e prefeitura vai garantir a inclusão do Ação Metrópole no chamado, PAC da Mobilidade, a edição do Programa de Aceleração do Crescimento voltado para melhorar o trânsito nas grandes cidades brasileiras, segundo promessa feita na semana passada pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior. Devem ser liberados pelo menos

R$ 320 milhões para a Região Metropolitana de Belém.
“Apesar de não concordarmos com alguns pontos, tentamos um entendimento para que haja adequação do projeto da prefeitura ao do Estado, que em nossa visão resolve melhor a questão metropolitana”, disse o secretário Especial de Infraestrutura e Logística do Estado, Sérgio Leão. Segundo ele, se o impasse permanecesse, “a sociedade perderia R$ 700 milhões” que representam a soma dos recursos a serem investidos nos dois projetos. “Seria uma irresponsabilidade”.

A prefeitura terá agora que partir para a batalha judicial com vistas a tentar derrubar a liminar que impede a União de investir no seu projeto do BRT. A decisão foi da juíza Ana Carolina Campos Aguiar, que atendeu a um pedido do Ministério Público Federal (MPF). O pedido de liminar foi feito com o argumento de que houve irregularidades na licitação que resultou na escolha da empresa Andrade Gutierrez para executar a obra do BRT municipal. Outro argumento contra o projeto era de que ele tinha graves incompatibilidades com o Ação Metrópole. (Diário do Pará)

terça-feira, 27 de março de 2012

INSTRUÇÕES SOBRE AS ORAÇÕES PARA ALCANÇAR DE DEUS A CURA.

INSTRUÇÃO SOBRE AS ORAÇÕES PARA ALCANÇAR DE DEUS A CURA

Introdução

O anseio de felicidade, profundamente radicado no coração humano, esteve sempre associado ao desejo de se libertar da doença e de compreender o seu sentido, quando se a experimenta. Trata-se de um fenómeno humano que, interessando de uma maneira ou de outra todas as pessoas, encontra na Igreja particular ressonância. Esta, de facto, vê a doença como meio de união com Cristo e de purificação espiritual e, para os que lidam com a pessoa doente, como uma ocasião de praticar a caridade. Não é só isso porém; como os demais sofrimentos humanos, a doença constitui um momento privilegiado de oração, seja para pedir a graça de a receber com espírito de fé e de aceitação da vontade de Deus, seja também para implorar a cura.

A oração que implora o restabelecimento da saúde é, pois, uma experiência presente em todas as épocas da Igreja e naturalmente nos dias de hoje. Mas o que constitui um fenómeno sob certos aspectos novo é o multiplicar-se de reuniões de oração, por vezes associadas a celebrações litúrgicas, com o fim de alcançar de Deus a cura. Em certos casos, que não são poucos, apregoa-se a existência de curas alcançadas, criando assim a expectativa que o fenómeno se repita noutras reuniões do género. Em tal contexto, faz-se por vezes apelo a um suposto carisma de cura.
Essas reuniões de oração feitas para alcançar curas põem também o problema do seu justo discernimento sob o ponto de vista litúrgico, nomeadamente por parte da autoridade eclesiástica, a quem compete vigiar e dar as directivas oportunas em ordem ao correcto desenrolar das celebrações litúrgicas.

Achou-se, portanto, conveniente publicar uma Instrução, de acordo com o can. 34 do Código de Direito Canónico, que servisse sobretudo de ajuda aos Ordinários do lugar para melhor poderem orientar os fiéis neste campo, favorecendo o que nele haja de bom e corrigindo o que deva ser evitado. Era porém necessário que as disposições disciplinares tivessem como ponto de referência um fundado enquadramento doutrinal que garantisse a sua justa aplicação e esclarecesse a razão normativa. A tal fim, fez-se preceder a parte disciplinar com uma parte doutrinal sobre as graças de cura e as orações para alcançá-las.


I. ASPECTOS DOUTRINAIS

1. Doença e cura: seu significado e valor na economia da salvação
«O homem é destinado à alegria, mas todos os dias experimenta variadíssimas formas de sofrimento e de dor».(1) Por isso, o Senhor, nas suas promessas de redenção, anuncia a alegria do coração ligada à libertação dos sofrimentos (cfr. Is 30,29; 35,19; Bar 4,29). Ele é, de facto, «aquele que liberta de todos os males» (Sab 16,8). Entre os sofrimentos, os provocados pela doença são uma realidade constantemente presente na história humana, tornando-se, ao mesmo tempo, objecto do profundo desejo do homem de se libertar de todo o mal.

No Antigo Testamento, «Israel tem a experiência de que a doença está misteriosamente ligada ao pecado e ao mal».(2) Entre os castigos com que Deus ameaça o povo pela sua infidelidade, as doenças ocupam espaço de relevo (cfr. Dt 28,21-22.27-29.35). O doente que pede a Deus a cura reconhece que é justamente castigado pelos seus pecados (cfr. Sal 37; 40; 106,17-21).

A doença porém atinge também os justos e o homem interroga- se sobre o porquê. No livro de Job, essa interrogação está presente em muitas das suas páginas. «Se é verdade que o sofrimento tem um sentido de castigo, quando ligado à culpa, já não é verdade que todo o sofrimento seja consequência da culpa e tenha um carácter de punição. A figura do justo Job é uma especial prova disso no Antigo Testamento. (...) Se o Senhor permite que Job seja provado com o sofrimento, fá-lo para demostrar a sua justiça. O sofrimento tem carácter de prova».(3)
A doença, embora possa ter uma conotação positiva, como demonstração da fidelidade do justo e meio de reparar a justiça violada pelo pecado, e também como forma de levar o pecador a arrepender- se, enveredando pelo caminho da conversão, continua todavia a ser um mal. Por isso, o profeta anuncia os tempos futuros em que não haverá mais desgraças nem invalidez, e o decurso da vida nunca mais será interrompido com doenças mortais (cfr. Is 35,5-6; 65,19-20).

É todavia no Novo Testamento que encontra plena resposta a interrogação porque a doença atinge também os justos. Na actividade pública de Jesus, as suas relações com os doentes não são casuais, mas constantes. Cura a muitos deles de forma prodigiosa, tanto que essas curas milagrosas tornam-se uma característica da sua actividade: «Jesus percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nas suas sinagogas, pregando o Evangelho do reino e curando todas as doenças e enfermidades» (Mt 9,35; cfr. 4,23). As curas são sinais da sua missão messiânica (cfr. Lc 7,20-23). Manifestam a vitória do reino de Deus sobre todas as espécies de mal e tornam-se símbolo do saneamento integral do homem, corpo e alma. Servem, de facto, para mostrar que Jesus tem o poder de perdoar os pecados (cfr. Mc 2,1- 12); são sinais dos bens salvíficos, como a cura do paralítico de Betsaida (cfr. Jo 5,2-9.19-21) e do cego de nascença (cfr. Jo 9).

Também a primeira evangelização, segundo as indicações do Novo Testamento, era acompanhada de numerosas curas prodigiosas que corroboravam o poder do anúncio evangélico. Aliás, tinha sido essa a promessa de Jesus ressuscitado, e as primeiras comunidades cristãs viam nelas que a promessa se cumpria entre eles: «Eis os milagres que acompanharão os que acreditarem: (...) quando impuserem as mãos sobre os doentes, ficarão curados» (Mc 16,17-18). A pregação de Filipe na Samaria foi acompanhada de curas milagrosas: «Filipe desceu a uma cidade da Samaria e começou a pregar o Messias àquela gente. As multidões aderiam unanimemente às palavras de Filipe, ao ouvi-las e ao ver os milagres que fazia. De muitos possessos saíam espíritos impuros, soltando enormes gritos, e numerosos paralíticos e coxos foram curados» (Actos 8,5-7). São Paulo apresenta o seu anúncio do Evangelho como sendo caracterizado por sinais e prodígios realizados com o poder do Espírito: «não ousaria falar senão do que Cristo realizou por meu intermédio, para levar os gentios à obediência da fé, pela palavra e pela acção, pelo poder dos sinais e prodígios, pelo poder do Espírito» (Rom 15,18-19; cfr. 1 Tes 1,5; 1 Cor 2,4-5). Não é por nada arbitrário supor que muitos desses sinais e prodígios, manifestação do poder divino que acompanhava a pregação, fossem curas prodigiosas. Eram prodígios que não estavam ligados exclusivamente à pessoa do Apóstolo, mas que se manifestavam também através dos fiéis: «Aquele que vos dá o Espírito e realiza milagres entre vós procede assim por cumprirdes as obras da Lei ou porque ouvistes a mensagem da fé?» (Gal 3,5).
A vitória messiânica sobre a doença, aliás como sobre outros sofrimentos humanos, não se realiza apenas eliminando-a com curas prodigiosas, mas também com o sofrimento voluntário e inocente de Cristo na sua paixão, e dando a cada homem a possibilidade de se associar à mesma. De facto, «o próprio Cristo, embora fosse sem pecado, sofreu na sua paixão penas e tormentos de toda a espécie e fez seus os sofrimentos de todos os homens: cumpria assim quanto d'Ele havia escrito o profeta Isaías (cfr. Is 53,4-5)».(4) Mais, «Na cruz de Cristo não só se realizou a Redenção através do sofrimento, mas também o próprio sofrimento humano foi redimido. (...) Realizando a Redenção mediante o sofrimento, Cristo elevou ao mesmo tempo o sofrimento humano ao nível de Redenção. Por isso, todos os homens, com o seu sofrimento, se podem tornar também participantes do sofrimento redentor de Cristo».(5)

A Igreja acolhe os doentes, não apenas como objecto da sua solicitude amorosa, mas também reconhecendo neles a chamada «a viver a sua vocação humana e cristã e a participar no crescimento do Reino de Deus com novas modalidades e mesmo mais preciosas. As palavras do apóstolo Paulo hão-de tornar-se programa e, ainda mais, a luz que faz brilhar aos seus olhos o significado de graça da sua própria situação: "Completo na minha carne o que falta à paixão de Cristo, em benefício do seu corpo que é a Igreja" (Col 1,24). Precisamente ao fazer tal descoberta, encontrou o apóstolo a alegria: "Por isso, alegro- me com os sofrimentos que suporto por vossa causa" (Col 1,24)».(6) Trata-se da alegria pascal, que é fruto do Espírito Santo. Como São Paulo, também «muitos doentes podem tornar-se veículo da "alegria do Espírito Santo em muitas tribulações" (1 Tes 1,6) e ser testemunhas da ressurreição de Jesus».(7)

2. O desejo da cura e a oração para alcançá-la
Salva a aceitação da vontade de Deus, o desejo que o doente sente de ser curado é bom e profundamente humano, sobretudo quando se traduz em oração confiante dirigida a Deus. O Ben-Sirá exorta a fazê-lo: «Filho, não desanimes na doença, mas reza ao Senhor e Ele curar-te-á» (Sir 38,9). Vários salmos são uma espécie de súplica de cura (cfr. Sal 6; 37; 40; 87).
Durante a actividade pública de Jesus, muitos doentes a Ele se dirigem, ou directamente ou através de seus amigos e parentes, implorando a recuperação da saúde. O Senhor acolhe esses pedidos, não se encontrando nos Evangelhos o mínimo aceno de reprovação dos mesmos. A única queixa do Senhor refere-se à eventual falta de fé: «Se posso? Tudo é possível a quem acredita» (Mc 9,23; cfr. Mc 6,5-6; Jo 4,48).
Não só é louvável a oração de todo o fiel que pede a cura, sua ou alheia, mas a própria Igreja na sua liturgia pede ao Senhor pela saúde dos enfermos. Antes de mais, tem um sacramento «destinado de modo especial a confortar os que sofrem com a doença: a Unção dos enfermos».(8) «Nele, por meio da unção e da oração dos presbíteros, a Igreja recomenda os doentes ao Senhor padecente e glorificado para que os alivie e salve».(9) Pouco antes, na bênção da óleo, a Igreja reza: «derramai a vossa santa bênção para que [o óleo] sirva a quantos forem com ele ungidos de auxílio do corpo, da alma e do espírito, para alívio de todas as dores, fraquezas e doenças»;(10) e, a seguir, nos dois primeiros formulários da oração após a Unção, pede-se mesmo a cura do enfermo.(11) A cura, uma vez que o sacramento é penhor e promessa do reino futuro, é também anúncio da ressurreição, quando «não haverá mais morte nem luto, nem gemidos nem dor, porque o mundo antigo desapareceu» (Ap 21,4). Por sua vez, o Missale Romanum contém uma Missa pro infirmis, onde, além de graças espirituais, se pede a saúde dos doentes.(12)
No De benedictionibus do Rituale Romanum existe um Ordo benedictionis infirmorum que contém diversos textos eucológicos para implorar a cura: no segundo formulário das Preces,(13) nas quatro Orationes benedictionis pro adultis,(14) nas duas Orationes benedictionis pro pueris,(15) na oração do Ritus brevior.(16)
É óbvio que o recurso à oração não exclui, antes encoraja, o emprego dos meios naturais úteis a conservar e a recuperar a saúde e, por outro lado, estimula os filhos da Igreja a cuidar dos doentes e a aliviá-los no corpo e no espírito, procurando vencer a doença. Com efeito, «reentra no próprio plano de Deus e da sua Providência que o homem lute com todas as forças contra a doença em todas as suas formas e se esforce, de todas as maneiras, por manter-se em saúde».(17)

3. O carisma da cura no Novo Testamento
Não só as curas prodigiosas confirmavam o poder do anúncio evangélico nos tempos apostólicos; o próprio Novo Testamento fala de uma verdadeira e própria concessão aos Apóstolos e aos outros primeiros evangelizadores de um poder de curar as enfermidades em nome de Jesus. Assim, ao enviar os Doze para a sua primeira missão, o Senhor, segundo a narração de Mateus e de Lucas, concede-lhes «o poder de expulsar os espíritos impuros e de curar todas as doenças e enfermidades» (Mt 10,1; cfr. Lc 9,1) e dá-lhes a ordem: «Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, sarai os leprosos, expulsai os demónios» (Mt 10,8). Também na primeira missão dos setenta e dois, a ordem do Senhor é: «curai os enfermos que aí houver» (Lc 10,9). O poder, portanto, é concedido dentro de um contexto missionário, não para exaltar as pessoas enviadas, mas para confirmar a sua missão.
Os Actos dos Apóstolos referem de modo genérico prodígios operados por estes: «inúmeros prodígios e milagres realizados pelos Apóstolos» (Actos 2,43; cfr. 5,12). Eram prodígios e sinais e, portanto, obras portentosas que manifestavam a verdade e a força da sua missão. Mas, além destas breves indicações genéricas, os Actos referem sobretudo curas milagrosas, realizadas pelos evangelizadores individualmente: Estêvão (cfr. Actos 6,8), Filipe (cfr. Actos 8,6-7) e sobretudo Pedro (cfr. Actos 3,1-10; 5,15; 9,33-34.40-41) e Paulo (cfr. Actos 14,3.8-10; 15,12; 19,11-12; 20,9-10; 28,8-9).
Quer a parte final do Evangelho de Marcos quer a Carta aos Gálatas, como antes se viu, alargam a perspectiva e não circunscrevem as curas prodigiosas à actividade dos Apóstolos e de alguns evangelizadores que tiveram papel de relevo na primeira missão. Neste particular contexto, são de extrema importância as referências aos «carisma de cura» (1 Cor 12,9.28.30). O significado de carisma é, por si, muito amplo: o de «dom generoso»; no caso em questão, trata-se de «dons de curas obtidas». Estas graças, no plural, são atribuídas a um único sujeito (cfr. 1 Cor 12,9) e, portanto, não se devem entender em sentido distributivo, como curas que cada um dos curados recebe para si mesmo; devem, invés, entender-se como dom concedido a uma determinada pessoa de obter graças de curas em favor de outros. É dado in uno Spiritu, sem contudo se especificar o modo como essa pessoa obtém as curas. Não seria descabido subentender que o seja através da oração, talvez acompanhada de algum gesto simbólico.
Na Carta de São Tiago, faz-se aceno a uma intervenção da Igreja, através dos presbíteros, em favor da salvação, mesmo em sentido físico, dos doentes. Não se dá, porém, a entender se se trata de curas prodigiosas: estamos num contexto diferente do dos «carismas de curas» da 1 Cor 12,9. «Algum de vós está doente? Chame os presbíteros da Igreja para que orem sobre ele, ungindo-o com o óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o doente e o Senhor o confortará e, se tiver pecados, ser-lhe-ão perdoados» (Tg 5,14-15). Trata-se de um acto sacramental: unção do doente com óleo e oração sobre ele, não simplesmente «por ele», como se fosse apenas uma oração de intercessão ou de súplica. Mais propriamente, trata-se de uma acção eficaz sobre o enfermo.(18) Os verbos «salvará» e «confortará» não exprimem uma acção que tenha em vista, exclusivamente ou sobretudo, a cura física, mas de certo modo incluem-na. O primeiro verbo, se bem que nas outras vezes que aparece na dita Carta se refira à salvação espiritual (cfr. 1,21; 2,14; 4,12; 5,20), é também usado no Novo Testamento no sentido de «curar» (cfr. Mt 9,21; Mc 5,28.34; 6,56; 10,52; Lc 8,48); o segundo verbo, embora assuma por vezes o sentido de «ressuscitar» (cfr. Mt 10,8; 11,5; 14,2), também é usado para indicar o gesto de «levantar» a pessoa que está acamada por causa de uma doença, curando-a de forma prodigiosa (cfr. Mt 9,5; Mc 1,31; 9,27; Actos 3,7).

4. As orações para alcançar de Deus a cura na Tradição
Os Padres da Igreja consideravam normal que o crente pedisse a Deus, não só a saúde da alma, mas também a do corpo. A propósito dos bens da vida, da saúde e da integridade física, Santo Agostinho escrevia: «É preciso rezar para que nos sejam conservados, quando se os tem, e que nos sejam concedidos, quando não se os tem».(19) O mesmo Padre da Igreja deixou-nos o testemunho da cura de um amigo, alcançada graças às orações de um bispo, de um sacerdote e de alguns diáconos na sua casa.(20)
A mesma orientação se encontra nos ritos litúrgicos, tanto ocidentais como orientais. Numa oração depois da Comunhão, pede-se que «este sacramento celeste nos santifique totalmente a alma e o corpo».(21) Na solene liturgia da Sexta-Feira Santa convida-se a rezar a Deus Pai todo-poderoso para que «afaste as doenças... dê saúde aos enfermos».(22) Entre os textos mais significativos, destaca-se o da bênção do óleo dos enfermos. Nele pede-se a Deus que derrame a sua santa bênção sobre o óleo, a fim de que «sirva a quantos forem com ele ungidos de auxílio do corpo, da alma e do espírito, para alívio de todas as dores, fraquezas e doenças».(23)
Não são diferentes as expressões que se lêem nos rituais orientais da Unção dos enfermos. Citamos apenas alguns dos mais significativos. No rito bizantino, durante a unção do enfermo reza-se: «Pai Santo, médico das almas e dos corpos, Vós que enviastes o vosso Filho unigénito Jesus Cristo para curar de toda a doença e libertar-nos da morte, curai também, pela graça do vosso Cristo, este vosso servo da enfermidade do corpo e do espírito que o aflige».(24) No rito copto pede-se ao Senhor que abençoe o óleo para que todos os que com ele forem ungidos possam alcançar a saúde do espírito e do corpo. Depois, durante a unção do enfermo, os sacerdotes, depois de terem mencionado Jesus Cristo, mandado ao mundo «para curar todas as enfermidades e libertar da morte», pedem a Deus «que cure o enfermo das enfermidades do corpo e lhe indique o recto caminho».(25)

5. O «carisma de cura» no contexto actual
No decorrer dos séculos da história da Igreja, não faltaram santos taumaturgos que realizaram curas milagrosas. O fenómeno, portanto, não estava circunscrito ao tempo apostólico. O chamado «carisma de cura», sobre o qual convém hoje dar alguns esclarecimentos doutrinais, não fazia parte porém desses fenómenos taumaturgos. O problema põe- se sobretudo com as reuniões de oração que os acompanham, organizadas no intuito de obter curas prodigiosas entre os doentes que nelas participam, ou então com as orações de cura que, com o mesmo fim, se fazem a seguir à Comunhão eucarística.
As curas ligadas aos lugares de oração (nos santuários, junto de relíquias de mártires ou de outros santos, etc.) são abundantemente testemunhadas ao longo da história da Igreja. Na antiguidade e na idade média, contribuíram para concentrar as peregrinações em determinados santuários, que se tornaram famosos também por essa razão, como o de São Martinho de Tours ou a catedral de Santiago de Compostela e tantos outros. O mesmo acontece na actualidade, como, por exemplo, há mais de um século com Lourdes. Estas curas não comportam um «carisma de cura», porque não estão ligadas a um eventual detentor de tal carisma, mas há que tê-las em conta ao procurar ajuizar, sob o ponto de vista doutrinal, as referidas reuniões de oração.
No que concerne as reuniões de oração feitas com a finalidade precisa de alcançar curas, finalidade, se não dominante, ao menos certamente influente na programação das mesmas, convém distinguir entre as que possam dar a entender um «carisma de cura», verdadeiro ou aparente, e as que nada têm a ver com esse carisma. Para que possam estar ligadas a um eventual carisma, é necessário que nelas sobressaia, como elemento determinante para a eficácia da oração, a intervenção de uma ou várias pessoas individualmente ou de uma categoria qualificada, por exemplo, os dirigentes do grupo que promove a reunião. Não havendo relação com o «carisma de cura», é óbvio que as celebrações previstas nos livros litúrgicos, se realizadas em conformidade com as normas litúrgicas, são lícitas e até muitas vezes oportunas, como é o caso da Missa pro infirmis. Quando não respeitarem as normas litúrgicas, perdem a sua legitimidade.
Nos santuários são também frequentes outras celebrações que, por si, não se destinam especificamente a implorar de Deus graças de curas, mas que nas intenções dos organizadores e dos que nelas participam têm, como parte importante da sua finalidade, a obtenção de curas. Com esse objectivo, costumam fazer-se celebrações litúrgicas, como é o caso da exposição do Santíssimo Sacramento com bênção, ou não litúrgicas, mas de piedade popular, que a Igreja encoraja, como pode ser a solene reza do Terço. Também estas celebrações são legítimas, uma vez que não se altere o seu significado autêntico. Por exemplo, não se deveria pôr em primeiro plano o desejo de alcançar a cura dos doentes, fazendo com que a exposição da Santíssima Eucaristia venha a perder a sua finalidade; esta, de facto, «leva a reconhecer nela a admirável presença de Cristo e convida à íntima união com Ele, união que atinge o auge na comunhão sacramental».(26)
O «carisma de cura» não se atribui a uma determinada categoria de fiéis. É, aliás, bem claro que São Paulo, quando se refere aos diversos carismas em 1 Cor 12, não atribui o dom dos «carismas de cura» a um grupo particular: ao dos apóstolos ou dos profetas, ao dos mestres ou dos que governam, ou a outro qualquer. A lógica que preside à sua distribuição é, invés, outra: «é um só e mesmo Espírito que faz tudo isto, distribuindo os dons a cada um conforme Lhe agrada» (1 Cor 12,11). Por conseguinte, nas reuniões de oração organizadas com o intuito de implorar curas, seria completamente arbitrário atribuir um «carisma de cura» a uma categoria de participantes, por exemplo, aos dirigentes do grupo. Dever-se-ia confiar apenas na vontade totalmente livre do Espírito Santo, que dá a alguns um especial carisma de cura para manifestar a força da graça do Ressuscitado. Há que recordar, por outro lado, que nem as orações mais intensas alcançam a cura de todas as doenças. Assim São Paulo tem de aprender do Senhor que «basta-te a minha graça, porque é na fraqueza que se manifesta todo o meu poder» (2 Cor 12,9) e que os sofrimentos que se têm de suportar podem ter o mesmo sentido do «completo na minha carne o que falta à paixão de Cristo, em benefício do seu corpo que é a Igreja» (Col 1,24).


II. DISPOSIÇÕES DISCIPLINARES
Art. 1 - Todo o fiel pode elevar preces a Deus para alcançar a cura. Quando estas se fazem numa igreja ou noutro lugar sagrado, convém que seja um ministro ordenado a presidi-las.
Art. 2 - As orações de cura têm a qualificação de litúrgicas, quando inseridas nos livros litúrgicos aprovados pela autoridade competente da Igreja; caso contrário, são orações não litúrgicas.
Art. 3 - § 1. As orações de cura litúrgicas celebram-se segundo o rito prescrito e com as vestes sagradas indicadas no Ordo benedictionis infirmorum do Rituale Romanum.(27)
§ 2. As Conferências Episcopais, em conformidade com quanto estabelecido nos Praenotanda, V, De aptationibus quae Conferentiae Episcoporum competunt(28) do mesmo Rituale Romanum, podem fazer as adaptações ao rito das bênçãos dos enfermos, que considerarem pastoralmente oportunas ou eventualmente necessárias, com prévia revisão da Sé Apostólica.
Art. 4 - § 1. O Bispo diocesano(29) tem o direito de emanar para a própria Igreja particular normas sobre as celebrações litúrgicas de cura, conforme o can. 838, § 4.
§ 2. Os que estão encarregados de preparar ditas celebrações litúrgicas, deverão ater-se a essas normas na realização das mesmas.
§ 3. A licença de realizar ditas celebrações tem de ser explícita, mesmo quando organizadas por Bispos ou Cardeais ou estes nelas participem. O Bispo diocesano tem o direito de negar tal licença a qualquer Bispo, sempre que houver uma razão justa e proporcionada.
Art. 5 - § 1. As orações de cura não litúrgicas realizam-se com modalidades diferentes das celebrações litúrgicas, tais como encontros de oração ou leitura da Palavra de Deus, salva sempre a vigilância do Ordinário do lugar, em conformidade com o can. 839, § 2.
§ 2. Evite-se cuidadosamente confundir estas orações livres não litúrgicas com as celebrações litúrgicas propriamente ditas.
§ 3. É necessário, além disso, que na sua execução não se chegue, sobretudo por parte de quem as orienta, a formas parecidas com o histerismo, a artificialidade, a teatralidade ou o sensacionalismo.
Art. 6 - O uso de instrumentos de comunicação social, nomeadamente a televisão, durante as orações de cura, tanto litúrgicas como não litúrgicas, é submetido à vigilância do Bispo diocesano, em conformidade com o estabelecido no can. 823 e com as normas emanadas pela Congregação para a Doutrina da Fé na Instrução de 30 de Março de 1992.(30)
Art. 7 - § 1. Mantendo-se em vigor quanto acima disposto no art. 3 e salvas as funções para os doentes previstas nos livros litúrgicos, não devem inserir-se orações de cura, litúrgicas ou não litúrgicas, na celebração da Santíssima Eucaristia, dos Sacramentos e da Liturgia das Horas.
§ 2. Durante as celebrações, a que se refere o art. 1, é permitido inserir na oração universal ou «dos fiéis» intenções especiais de oração pela cura dos doentes, quando esta for nelas prevista.
Art. 8 - § 1. O ministério do exorcismo deve ser exercido na estreita dependência do Bispo diocesano e, em conformidade com o can. 1172, com a Carta da Congregação para a Doutrina da Fé de 29 de Setembro de 1985(31) e com o Rituale Romanum.(32)
§ 2. As orações de exorcismo, contidas no Rituale Romanum, devem manter-se distintas das celebrações de cura, litúrgicas ou não litúrgicas.
§ 3. É absolutamente proibido inserir tais orações na celebração da Santa Missa, dos Sacramentos e da Liturgia das Horas.
Art. 9 - Os que presidem às celebrações de cura, litúrgicas ou não litúrgicas, esforcem-se por manter na assembleia um clima de serena devoção, e actuem com a devida prudência, quando se verificarem curas entre os presentes. Terminada a celebração, poderão recolher, com simplicidade e precisão, os eventuais testemunhos e submeterão o facto à autoridade eclesiástica competente.
Art. 10 - A intervenção da autoridade do Bispo diocesano é obrigatória e necessária, quando se verificarem abusos nas celebrações de cura, litúrgicas ou não litúrgicas, em caso de evidente escândalo para a comunidade dos fiéis ou quando houver grave inobservância das normas litúrgicas e disciplinares.

O Sumo Pontífice João Paulo II, na Audiência concedida ao abaixo assinado Prefeito, aprovou a presente Instrução, decidida na reunião ordinária desta Congregação, e mandou que fosse publicada.
Roma, Sede da Congregação para a Doutrina da Fé, 14 de Setembro de 2000, Festa da exaltação da Santa Cruz.

+ Joseph Card. RATZINGER,
Prefeito
+ Tarcisio BERTONE, S.D.B.,
Arc. Emérito de Vercelli,
Secretári