terça-feira, 10 de maio de 2011

"Sem diaconato permanente falta uma parte essencial do corpo da igreja".


SEM DIACONATO PERMANENTE FALTA UMA PARTE ESSENCIAL DO CORPO DA IGREJA

Assessoria de Imprensa da CNBB

Foi o que disse o arcebispo de Maringá (PR) e presidente da Comissão de
Atualização das Diretrizes do Diaconato Permanente (tema prioritário da AG), dom
Anuar Battisti, na tarde desta quinta-feira, 5, durante a coletiva de imprensa.
Segundo dom Anuar, o diaconato permanente não é uma imposição da
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) nem da Igreja no Brasil, mas uma
proposta que pode receber a adesão de qualquer diocese. “O bispo está totalmente
livre para decidir se terá ou não diáconos permanentes na sua diocese”, explicou.
A Igreja tem por objetivo somar com os diáconos permanentes e não tomar o lugar
de padres, conforme o presidente da Comissão. “Cabe aos clérigos, estar nas
comunidades para coordenar trabalhos e dar assistência às comunidades. Não cabe
a eles tomarem lugar de padres, mas somar para a vida da Igreja”. Dom Anuar
pontuou ainda alguns dos trabalhos desempenhados pelos diáconos permanentes
na Igreja e na vida da sociedade.
“Eles são responsáveis por realizações de batizados, proclamação do Evangelho,
assistência e bênçãos de matrimônios”, disse dom Anuar sobre o serviço do
diácono. “Na comunidade, o diácono pode trabalhar na assistência social, é isento
da política partidária, mas pode trabalhar na vida política e econômica e em todas
as tarefas que possam somar na vida da sociedade que ele está inserido”, disse.

Novas Diretrizes
O texto das Novas Diretrizes para o Diaconato Permanente, documento nº74 da
CNBB, deverá será aprovado ao longo da AG. O documento está em processo de
atualização desde agosto de 2010. Caso seja aprovado, a presidência da CNBB
encaminhará o material para a Congregação para a Educação Católica, em Roma,
que deverá dar a aprovação definitiva do documento.

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