terça-feira, 26 de abril de 2011

Dois anos de Dom Orani pastoreando o Rio de Janeiro


Nesta terça-feira, 19 de abril, a Arquidiocese do Rio de Janeiro está em festa.

O coração de cada católico eleva a Deus a sua prece de agradecimento por, há dois anos, ter recebido Dom Orani João Tempesta — pastor zeloso, voltado para a solidariedade, a exemplo de Jesus Cristo.

Zeloso pastor, à frente do governo arquidiocesano, Dom Orani tem mostrado neste tempo o lado solidário e fraterno da Igreja Católica. Homem de expressão, sabe que sua missão é anunciar a Boa Nova a todos que dele se aproximam. Com a sua sensibilidade, não teme tornar o conhecimento das múltiplas realidades do Estado em ocasiões para a conscientização e o testemunho de vida cristã, mesmo em meio a situações trágicas. Dom Orani é um pastor que tem, mais do que com palavras, demonstrado seu carinho e preocupação por aqueles que sofrem.

O coração solidário do pastor desta Igreja do Rio de Janeiro é percebido e estimula à evangelização.

— A aproximação do povo com o seu pastor, Dom Orani, é algo marcante. Ganhou destaque, para mim, a importância de levar Cristo às pessoas, para amenizar seus sofrimentos e dar uma vida melhor e mais digna a cada um. Isso aumentou o meu desejo de lutar e trabalhar pela evangelização, contou Wallace Neto, 30 anos.

— Dom Orani é uma pessoa dinâmica, à frente do seu tempo, que conduz de uma forma orientadora a Arquidiocese. Ele é uma pessoa simples, que valoriza os humildes e que vai mesmo ao encontro dos pobres, especialmente nas ocasiões em que eles enfrentam dificuldades. Ele é um testemunho de presença cristã para todos nós, partilhou Paulo Lima, 35 anos.


Realengo

Exemplo mais recente de preocupação com o rebanho pôde ser notado quando o arcebispo metropolitano visitou a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, onde um jovem assassinou 12 adolescentes e deixou mais 11 feridos, em abril. Além de prestar sua solidariedade às vítimas de toda aquela dor, como homem do Evangelho, Dom Orani foi enfático ao afirmar que o acontecimento também era uma oportunidade para a reflexão sobre os valores da vida e sobre a responsabilidade que temos uns para com os outros.

- O que vimos, ouvimos e presenciamos deve nos levar a refletir sobre os valores que aprendemos e trazemos no coração, e é também um desafio para trabalhar mais e melhor pelo bem, pela fraternidade e pela paz, afirmou, na ocasião.

Ao tomar conhecimento do drama, Dom Orani fez questão de ir ao Hospital Albert Schweitzer visitar os adolescentes feridos e seus familiares. Também pediu que os seminaristas doassem sangue, como um gesto concreto de solidariedade. Assinalou ainda o seu repúdio, em nota oficial, oferecendo orações e colocando-se próximo à dor de todos os que foram vitimados — pais, familiares, professores e amigos.

Como a Mãe Igreja, que sofre com os que sofrem, o arcebispo fez questão de presidir a missa de sétimo dia em intenção dos 12 falecidos no triste episódio. E como profeta da paz, desejou que a manifestação religiosa que ali acontecia fosse a que marcasse a postura da escola dali pra frente: visão de confiança e de esperança. Com ênfase à beleza e à solidariedade do povo carioca, aquela celebração eucarística foi um marco para destacar os traços de fé que fazem parte dos moradores do Rio de Janeiro, que acreditam e lutam pela paz.

Sem negar a existência real da dor causada pelas circunstâncias, que feriu toda a sociedade, Dom Orani, durante a missa, lembrou a dimensão da fé, que capacita para a abertura de novos horizontes, mesmo em meio ao sofrimento, quando se busca viver como Filho de Deus.

— Sabemos que a morte não é o fim, mas a passagem para a vida eterna. Se somos filhos de Deus, devemos colocar em prática o que Deus nos ensina, vivendo como irmãos, ajudando-nos mutuamente, afirmou.

Chuvas no Estado

Outro exemplo marcante de solidariedade aconteceu durante a festa do padroeiro da cidade, São Sebastião, em janeiro de 2011. Após saber das enchentes que atingiram as dioceses de Nova Friburgo e Petrópolis, deixando milhares de desabrigados, a festa de São Sebastião, que já estava programada, passou a ter mais um objetivo: recolher donativos para os necessitados.

Durante a oração dedicada ao padroeiro, por 13 dias, a intenção das celebrações foi voltada para as vítimas das chuvas na Região Serrana do Estado. Um caminhão acompanhou a imagem do Santo pelas ruas e recolheu mais de 204 toneladas de donativos. Já em dinheiro, depositado na conta da Cáritas Arquidiocesana, somou-se mais de 174 mil reais.

O posicionamento assumido pelo arcebispo não foi diferente do de 2010, quando as chuvas, no início do ano, atingiram o Rio de Janeiro, deixando milhares de desabrigados. Na ocasião, um dos lugares mais atingidos foi o Morro dos Prazeres, em Santa Teresa. Dom Orani fez questão de ir até o local para ver, pessoalmente, os estragos causados pela chuva. Para ele, estar presente significou aproximar a Igreja daqueles que sofrem, oferecendo suporte espiritual e material, e também ocasião para anúncio de esperança.

Diante do que presenciou, sua postura solidária, mais uma vez, foi motivacional: convocou todos os fiéis, assim como os sacerdotes da Arquidiocese, para prestarem auxílio, estando atentos às necessidades locais. Na ocasião, muitas paróquias abriram as suas portas para acolherem os necessitados. As realidades das famílias, que precisam viver com segurança e dignidade, ganhou destaque e especial atenção por parte da Igreja no Rio.

Bispo voltado para a construção de um mundo novo, feito pelas atitudes e testemunhos de pessoas renovadas pela graça de Deus, Dom Orani tem buscado ser exemplo, sendo incansável no anúncio do Evangelho e no incentivo à prática da caridade. Um verdadeiro pastor para o povo carioca.
Fonte: http://www.portalum.com.br/

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